A Polícia Federal identificou que presidentes de entidades envolvidas em um esquema bilionário no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) eram beneficiários de programas sociais como Bolsa Família, Auxílio Brasil e Cadastro Único (CadÚnico). O inquérito, obtido pela CNN, revela que dirigentes da Associação dos Aposentados e Pensionistas Brasileiros (AAPB), da Associação Brasileira dos Servidores Públicos (ABSP/AAPEN) e da Associação dos Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral e Próprio da Previdência Social (Universo) estavam inscritos em programas destinados a famílias de baixa renda.

Segundo o relatório, a renda declarada, a idade avançada, a aposentadoria por incapacidade e a falta de experiência profissional podem indicar limitações para a gestão de recursos e estrutura de alcance nacional. A PF também questiona a capacidade operacional dessas associações para captar e atender associados em mais de 4 mil municípios.
A AAPB, que teve as atividades suspensas, afirmou em nota que colabora com as investigações e defende sua atuação “legal e dedicada” ao longo dos anos. As demais entidades não se manifestaram até o momento.
Com informações da CNN Brasil.