O Ministério Público pediu o arquivamento do processo da morte da trans Rayssa Eloá Menezes, de 22 anos. A jovem havia desaparecido no dia 25 de novembro após sair de casa para fazer uma entrevista de emprego e foi encontrada morta em uma área de mata no dia 2 de dezembro.
De acordo com a manifestação do MP, que se baseou no inquérito policial e nos interrogatórios de dois suspeitos, amigos e um ex-namorado da vítima, não há elementos suficientes para determinar se houve homicídio, suicídio ou instigação ao suicídio. A Justiça ainda não se pronunciou.
Segundo o documento, os relatos apontaram que Rayssa saiu de casa para procurar emprego e depois foi até uma praça, onde fez uso de bebida alcoólica e depois drogas à noite. Horas depois, ela seguiu com dois rapazes para uma área de mata entre Alumínio e Mairinque.
Em determinado momento, os três teriam feito sexo e consumo de bebidas. No entanto, conforme os relatos, a jovem teria ido até a linha do trem e reclamado sobre a vida. O laudo do Instituto Médico Legal apontou que ela morreu por politraumatismo.
Os dois suspeitos, que chegaram a ser presos temporariamente, contaram que não procuraram a família ou a Polícia Civil por medo de não acreditarem em suas versões. A jovem fazia tratamento psicológico.