Conflitos deixaram 25 mortos em área da Venezuela perto do Brasil, diz prefeito | Política

Conflitos em localidades venezuelanas perto da fronteira com o Brasil deixaram cerca de 25 mortos e 84 feridos desde sexta-feira (22), segundo Emilio González, prefeito da municipalidade de Gran Sabana. Opositor de Maduro, ele contou ter usado rotas clandestinas para chegar a Roraima, onde pediu ajuda internacional neste domingo (24).

Na região de Gran Sabana, administrada por González, fica a cidade de Santa Elena de Uairén, a 15 quilômetros do Brasil, e a localidade de Kumaparakay, a cerca de 85 quilômetros da fronteira, onde houve o primeiro conflito.

Esses números de mortos e de feridos não foram citados por fontes oficiais, tanto do presidente Nicolás Maduro, quanto de grupos ligados ao autoproclamado presidente Juan Guaidó.

Emilio, que é um índio pemon, afirma que está sendo perseguido pelo governo de Nicolás Maduro, do qual é opositor. Ele veio para o Brasil por meio da mata, em rotas clandestinas e deixou a cidade de Santa Elena por volta das 18h de sábado, chegando a Pacaraima por volta das 11h deste domingo.

Segundo o prefeito, há uma ordem de prisão para ele, feita pelos chavistas. Ele afirmou que o município de Santa Elena está “tomado pelos pranes (chefes de facção), pelos sindicatos do governo” e que são “os pranes, sindicatos do crime (grupos que controlam as áreas de garimpo) e militares venezuelanos” que estão matando as pessoas.

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