O Ministério das Relações Exteriores afirmou que não há proibição do governo da Índia para que a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) importe 2 milhões de doses prontas da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.
As dúvidas sobre a vinda do produto ao Brasil surgiram após o CEO do Instituto Serum da Índia – onde as doses foram fabricadas –, Adar Poonawalla, afirmar que o governo local impediria exportações de vacinas contra o novo coronavírus.
O ministério diz ainda que a negociação para importação está em “estágio avançado, com provável data de entrega em janeiro”. A importação de 2 milhões de doses prontas da AstraZeneca foi autorizada no dia 31 de dezembro pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O imunizante é a principal aposta do governo federal para vacinar já em 20 de janeiro, data apontada como “cenário mais otimista” para começo da campanha contra a covid-19. Antes, a Fiocruz pretendia apenas receber o insumo farmacêutico neste mês e completar a fabricação das doses no Brasil, que só seriam liberadas em fevereiro, num primeiro lote de 30 milhões de unidades. No total, a Fiocruz espera produzir e distribuir 210,4 milhões de doses em 2021.
A fundação deve pedir para a Anvisa a autorização para uso emergencial da vacina ainda nesta semana.
Do Metro