Prefeitura diz que área de risco de barragem em Alumínio tem quase 3 mil moradores | O Democrata

Cerca de três mil moradores estão na área considerada de risco em caso de rompimento da barragem de resíduos industriais, em Alumínio. Segundo a Defesa Civil, o departamento não recebeu informações sobre a delimitação da região em caso de acidente. O documento de 26 de fevereiro traz respostas da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) para várias perguntas enviadas pela prefeitura. O motivo do questionamento é a segurança da barragem da empresa considerada uma das maiores fabricantes de alumínio do país.

Segundo reportagem publicada pelo portal G1, o risco de um desastre no local é baixo, de acordo com o último relatório, em 2016. Para chegar a esta conclusão, vários fatores são analisados, como as características técnicas da construção e as inspeções realizadas. O alteamento, que é o aumento gradual do paredão para que a barragem receba mais resíduos, foi feito da forma considerada a mais segura. Na barragem é depositada a lama vermelha, material contaminado que é formado pelos restos da bauxita. O paredão que começou a ser erguido na década de 90 atualmente tem mais de 20 milhões de metros cúbicos de resíduos. A empresa informou para a prefeitura que tem o plano de segurança da barragem, que é uma exigência da Cetesb, responsável pela fiscalização. O plano traz informações sobre inspeções, além de dados técnicos, como construção, operação e manutenção.

Os três planos, que vão do menor ao maior risco de gravidade, trazem os contatos de vários setores da empresa, da Defesa Civil e prefeituras de Alumínio, Sorocaba, Itu, Boituva, Iperó, Porto Feliz e Mairinque. Em caso de vazamento, os resíduos industriais podem contaminar córregos e rios da região. No plano de emergência número 3, com situação de ruptura iminente ou ocorrendo, uma das primeiras orientações é acionar alerta de evacuação.

A CBA disse que está criando uma comissão mista com representantes do poder público de Alumínio, Sorocaba e Itu para acompanhar as ações. A empresa reafirmou que não há pendência de documentação e que a delimitação da área de risco está no plano de emergência. O prefeito de alumínio reafirma que não recebeu esta parte do plano. (Fonte G1/TV Tem).

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