Região tem duas cidades com risco e quatro em alerta para surto de dengue, zika e chikungunya | O Democrata

O primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, do Ministério da Saúde, indica que 994 municípios brasileiros apresentam alto índice de infestação, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya. Dentre eles, estão dois da região Oeste: Cotia e Jandira. O levantamento identificou ainda 2.160 municípios em alerta. Nesta faixa, estão outros cinco da região – Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Osasco e Santana de Parnaíba.

O LIRAa é elaborado a partir de dados repassados pelas prefeituras e identifica a presença de larvas do mosquito transmissor das três doenças nos imóveis. Ele é dividido em três faixas. Tem nível satisfatório de infestação cidades onde o índice é de até 1%. A situação de alerta envolve índices de infestação entre 1% a 3,9%. Itapevi e Carapicuíba têm 1,10%; Barueri e Santana de Parnaíba registraram 1,60% e Osasco, 3,40%.

A última faixa, com LIRAa acima de 3,9%, representa situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya. Nela, Cotia está com 6,90% e Jandira tem 5,70%. A única cidade da região com índice satisfatório foi Pirapora do Bom Jesus, com 0%.

Ao todo, 5.214 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças. “O resultado do LIRAa confirma o aumento da incidência de casos de dengue em todo o país que subiu 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas a taxa de incidência de 2019 está dentro do esperado para o período. Até o momento, o país não está em situação de epidemia, embora possa haver epidemias localizadas em alguns municípios e estados”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber.

Em 2019, até 13 de abril, foram registrados 451.685 casos prováveis de dengue no país, aumento de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 102.681 casos. O número de óbitos pela doença também teve aumento, de 186,3%, passando de 66 para 123 mortes. Em relação à zika, foram registrados 3.085 casos, contra 3.001 no ano passado. Não houve óbitos. Também foram registrados 24.120 casos de chikungunya, 36% a menos que os 37.874 de 2019. A doença não causou óbitos este ano.

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