A cidade de São Roque recebe a partir desta terça-feira, 5, uma ação intensiva de prevenção contra a febre amarela.
Neste ano, na cidade foram notificados e recolhidos 22 macacos e dois resultaram positivos para a doença, 1 em fevereiro no bairro do Carmo e outro agora em novembro no km 58,5 da Rodovia Raposo Tavares. Dos 20 restantes, sete deram negativo e 13 aguardam resultados.
A medida, promovida pelo Departamento de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica e Serviço de Zoonoses, tem por finalidade garantir a imunização da população residente e flutuante de parte da cidade.
Para tanto, a partir de amanhã, dia 5, os postos de saúde Village Emília, Paisagem Colonial, Unidade Central de Saúde e Centro de Saúde II, ao lado da rodoviária estarão aplicando a vacina de 2ª. a 6ª. feira, da 7h às 16h a vacina contra a febre amarela.
Nos demais postos de saúde, o atendimento para este tipo de vacinação é realizado às quartas-feiras, das 7.00 às 14.00 horas, em São João Novo, Carmo e Saboó; quintas-feiras na Vila Nova e sextas-feiras em Maylasky.
É importante frisar que a ação que será desenvolvida desta terça-feira, 5, tem caráter preventivo já que em São Roque, não foi detectado nenhum caso de febre amarela em humanos.
A vacina que agora é dose única, é recomendada para pessoas de 9 meses a 60 anos de idade. Os moradores com mais de 60 anos só poderão tomar a vacina segundo prescrição médica.
É imprescindível a apresentação da carteira de vacinação para as anotações que poderão ser utilizadas a posteriormente para a emissão da carteira internacional de vacina.
Segundo Andrea Rodrigues, diretora municipal de saúde, “não há motivo para pânico, pois de janeiro a novembro 44% da população de São Roque foi imunizada contra a doença, ou seja, mais de 38 mil pessoas”.
Convencionalmente, a vacina contra a febre amarela é indicada apenas aos moradores de regiões silvestres, rurais, de mata e ribeirinhas e para aqueles que vão viajar a esses locais ou os que estão classificados como regiões de risco.
A imunização não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até seis meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo). Em caso de dúvida, é importante consultar o médico.