Há sete meses, a falta de remédios foi eleita a principal reclamação dos moradores da cidade durante a realização do projeto “O Bairro Ideal”, da TV TEM.
Depois que a reportagem foi exibida no TEM Notícias, quem depende da distribuição dos medicamentos diz que o serviço melhorou bastante e está normalizado.
A maioria das pessoas que passou pela farmácia na manhã de 5 de julho saiu com os remédios que precisava.
Todo começo de mês o aposentado José Carlos Marceliano chega ao Centro de Saúde de Alumínio com várias receitas na mão em busca de remédio para a esposa, que é cardíaca. “Já chegou a faltar e aí é aquele sofrimento. Tem que correr e comprar. Geralmente o que falta é o mais caro, de R$ 120, R$ 180”, conta.
O projeto “O Bairro Ideal” percorreu vários bairros e ouviu as principais queixas dos moradores. Problemas em estradas, esgoto, falta de água e falta de remédio foram para a urna de votação. A falta de remédios foi eleita a situação mais grave, com quase a metade dos 659 votos.
“Tenho pressão alta e faço acompanhamento aqui. Para mim nunca faltou, sempre tem o que eu preciso”, diz a aposentada Zélia Birocali. “Peguei remédio para o meu filho, que está com início de pneumonia, esses eu consegui pegar”, relata a dona de casa Bruna Aparecida de Souza.
No entanto, de vez em quando, ainda falta algum medicamento. Marcos Barbosa levou os filhos ao médico e saiu da consulta com uma receita, mas não conseguiu todos os remédios prescritos.
“De quatro remédios, encontrei dois [na Farmácia Municipal]. Não disseram nada, só falaram que não têm os medicamentos”, conta o operador de máquinas.
Em junho, a aposentada Maria de Jesus Conceição Frota não conseguiu o que precisava, mas nesse dia o medicamento já estava disponível. Ela só vai precisar de uma nova receita.
Sobre o caso de Marcos, que não conseguiu todos os medicamentos da receita, a Prefeitura informou que os remédios indicados pelo pediatra não fazem parte da relação nacional de medicamentos, ou seja, não são fornec