Especialista de São Roque fala sobre o Dia Mundial de Conscientização do Autismo | Saúde e Bem-Estar

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é uma importante oportunidade para ressaltar os obstáculos que ainda existem para quem convive com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Não são poucos os casos de preconceito no mercado de trabalho, em ambientes públicos e grupos sociais e, principalmente, nas escolas. A verdade é que apesar dos direitos do autista que já estão em vigência, ainda há muito a se conquistar por meio da informação que leva à inclusão.

A Psicóloga Especialista em Educação Especial Inclusiva, Ana Paula Oliveira da Silva Diatchuk, entende que o diagnóstico é apenas o início da terapia, “Considerando os achados científicos da neurociências e psicologia cognitiva comportamental, não se pode determinar como será a vida de uma pessoa com as condições presentes em quaisquer tipos de deficiência ou transtorno. Podem acontecer discretas dificuldades de adaptação até comprometimentos da independência. “. Terapeutas, professores, família e sociedade devem retomar o significado da palavra “espectro” que define o grau de extensão do transtorno que pode variar de um quadro leve ao grau severo.

Além de exigir direitos e celebrar conquistas já vigentes, como as vagas reservadas e prioridades em atendimentos, a data serve para lembrar da luta contra o preconceito. “Devemos considerar naturais as diferenças presentes em todos os seres humanos. As nossas individualidades e singularidades únicas, também nos tornam capazes de ser e de viver com características e peculiaridades singulares, presentes nos outros indivíduos, diagnosticados ou não, com algum transtorno” – explica Ana Paula, que também é neuropsicopedagoga e especialista em TEA.

“Quando oferecemos estimulações centradas nas individualidades estamos promovendo ativação de toda sua circuitaria cerebral, criando novas possibilidades de conexões neuronais atuando junto aos marcos do desenvolvimento. Não há limite para o desenvolvimento e a aprendizagem da pessoa, desta forma, vejo as questões do diagnóstico apenas como ponto de partida e não como destino final” – conclui Ana Paula em seu consultório no Núcleo Desenvolver-se, em São Roque/SP.

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