Ginecologista explica hábito de “emendar” pílula anticoncepcional | Saúde e Bem-Estar

Uma das alternativas utilizadas pelas mulheres para interromper a menstruação é o uso contínuo da pílula anticoncepcional, emendando as cartelas da medicação. A opção gera dúvidas sobre eventuais malefícios à saúde da mulher. A ginecologista Maria Luisa Mendes Nazar, do Hospital Edmundo Vasconcelos, esclarece os principais pontos sobre o tema:

1. Emendar a cartela faz mal à saúde da mulher?

A ginecologista tranquiliza sobre o hábito e conta ele não traz riscos à saúde. “Esse processo não interfere na saúde. O corpo vai receber a quantidade fixa de hormônio da medicação, que geralmente é composto por estrogênio e progesterona, e assim, não estimula o crescimento do tecido do útero e consequentemente não há menstruação”, conclui.

2. Há um limite de cartelas que podem ser emendadas?

Não, o que pode interferir é a adaptação de cada mulher à dose hormonal da medicação. Segundo a médica, o ideal é que sejam observados os efeitos durante três meses. Caso neste período ocorram pequenos sangramentos, deve-se imediatamente consultar o médico para a troca da pílula com uma dose hormonal maior.

3. Quando ocorre o escape é preciso interromper a sequência de pílulas?

Em casos em que o uso já ultrapassou o período de adaptação (três meses), quando há o escape é indicado realizar a pausa de quatro a sete dias e retornar com a mesma medicação, sem problema algum, recomenda Maria Luisa Mendes Nazar.

4. Por que acontece o escape mesmo não interrompendo o uso?

A dosagem pode não impedir por completo o crescimento do tecido do útero, ocorrendo pequenos sangramentos. A médica enfatiza, porém, que esses escapes não são sinais de ineficácia contra a gravidez.

5. Essa opção é contraindicada para alguma mulher?

A contraindicação não é diretamente sobre o uso contínuo, mas sobre a composição da pílula. Segundo a especialista, mulheres com problemas circulatórios, cardíacos e com histórico de enxaqueca devem evitar o uso de estrogênio. Maria esclarece que para esses casos, há opção de pílulas somente com progesterona.

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