Ministro da Saúde admite aumento da pandemia após Brasil ultrapassar China em número de mortes por COVID-19 | Saúde e Bem-Estar

Com esse novo marco de 474 mortes registradas na quarta, 28, o país superou o total de óbitos registrado na China (4.637), somando 5017 mortes. Em uma coletiva de imprensa, o ministro da saúde Nelson Teich admitiu que há um agravamento da pandemia no país: “Como a gente tem uma manutenção desses números elevados e crescentes, a gente tem que abordar isso como um problema, como uma curva que vem crescendo, como um agravamento da situação”. De acordo com ele, o crescimento maior estará restrito aos atuais focos da doença, com São Paulo, Manaus, Rio de Janeiro e Recife.

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, informou que 146 das mortes confirmadas nas últimas 24 horas ocorrem nos últimos 3 dias e que “boa parte dos óbitos” já estava em investigação. Segundo ele, essas investigações laboratoriais foram “concluídas e atualizadas”. Ele acrescentou Fortaleza (CE) no rol de cidades com situação mais crítica, além das citadas por Teich.

Quanto à resposta às demandas dos hospitais nos estados e municípios, o secretário-executivo da pasta, Eduardo Pazuello, afirmou que “bastante coisa” foi adquirida. De acordo com ele, a partir desta quarta-feira (29), 185 respiradores serão entregues aos locais mais afetados. Ele prometeu também a entrega de kits de EPIs (equipamento de proteção individual) e novos contratos de profissionais da saúde, mas não informou números.

Nesta terça, o ministro se reuniu com governadores da região Norte. Na quarta, será a vez de encontros com chefes do Executivo do Sul e do Nordeste. Na sequência, serão contemplados governos do Sudeste e Centro-Oeste. “A gente sabe o quão difícil está sendo conseguir recursos como respiradores e EPIs no mundo”, disse.

O pronunciamento de Teich foi anunciado após o Palácio do Planalto cancelar coletiva de imprensa com ministros na tarde desta terça em que a presença do titular da Saúde não havia sido confirmada. Desde que Luiz Henrique Mandetta deixou a pasta, acabaram as coletivas diárias sobre covid-19 com a equipe técnica. A primeira desse tipo foi na última segunda-feira (27).

A nova equipe da Saúde ainda não esclareceu como será o novo modelo de testagem nem que critérios serão adotados para orientar a flexibilização do isolamento social. A medida é usada para frear o ritmo de circulação do vírus e evitar um colapso do sistema de saúde.

(Fonte: Huffpost Brasil)

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