Dentro dos procedimentos de harmonização facial, a bichectomia já se tornou a queridinha das famosas e caiu no gosto das mulheres.
A promessa de acabar com o aspecto redondo e bochechudo da face faz com que a procura seja maior a cada dia, promovendo um rosto mais fino e delineado, com “efeito de blush” permanente.
Para tirar suas dúvidas sobre o assunto, hoje trouxemos alguns mitos e verdades sobre a bichectomia.
Pronta para saber mais sobre o assunto? Continue sua leitura na íntegra!
Afinal, o que é bichectomia?
Antes de falar sobre os mitos e verdades a respeito da bichectomia, vamos entender um pouquinho melhor sobre esse procedimento.
A bichectomia é uma técnica de harmonização facial que visa a redução do volume da parte inferior do rosto, diminuindo o aspecto redondo de toda a face.
As estruturas responsáveis pela face bochechuda se chamam “bolas de Bichat” e sua retirada pode ocorrer de forma total ou parcial.
Ao final do procedimento de bichectomia, o rosto tende a ficar com mais harmonia e contorno, seguindo o gosto da paciente.
Devido ao fato de ser uma das cirurgias estéticas mais procuradas recentemente, acabam surgindo vários mitos e verdades relacionados com o procedimento e trouxemos alguns para você conferir no artigo de hoje. Está pronto?
Verdades sobre a bichectomia
1 – Quem não possui excesso de bochecha pode realizar o procedimento
Embora nem todas as pessoas saibam disso, a bichectomia pode ser feita até por quem não possui muitas bochechas. Nesse caso, a procura pela cirurgia plástica está relacionada com a necessidade de deixar um rosto com mais contorno e feições atraentes e pode incluir até problemas com a mastigação devido ao tamanho aumentado de estruturas.
Um exemplo é o da atriz Mila Kunis, que não tinha o rosto tão redondo, mas mesmo assim optou pelo procedimento, ficando com resultados estéticos indesejáveis.
2 – A redução das bochechas pode deixar o rosto mais jovem
Muitas pessoas acabam procurando a bichectomia para reduzir o aspecto envelhecido que as bochechas podem causar.
Nesse caso, além de deixar o rosto anatomicamente mais harmonizado, o rejuvenescimento contribui para a auto estima e bem estar do paciente, deixando os resultados ainda mais satisfatórios.
3 – O procedimento é irreversível
Antes de pensar em realizar bichectomia, é importante entender que a retirada das “bolas de Bichat” é irreversível, tendo resultados definitivos.
Assim, não é possível devolver o formato arredondado e bochechudo do rosto, tendo um efeito que dura para toda a vida – diferente de outros procedimentos estéticos.
4 – A cirurgia envolve exames pré-operatórios
Como envolve riscos de saúde, é sempre necessária a realização de exames pré-operatórios antes de sua execução. Nesses casos, alguns exames principais são indicados, como: glicemia, análises sanguíneas (hemograma) e exames de coagulação.
Alguns casos também envolvem avaliação cardiológica detalhada e necessitam de avaliação médica detalhada.
5 – A técnica promove o famoso “efeito de blush”
De fato, a execução de bichectomia faz com que a região da bochecha e das maçãs do rosto fiquem mais finas, exatamente no local em que o blush é aplicado.
Assim, a região fica ressaltada e dá a impressão que está mais destacada, assim como quando utilizamos blush.
Mitos da bichectomia
1. Qualquer pessoa pode realizar o procedimento
O fato de estar cada vez mais comum a procura por bichectomias acaba tornando o procedimento mais banalizado. Mas é importante entender que a técnica pode trazer sérios riscos para a saúde (se não realizada de maneira adequada) e não pode ser realizada por qualquer pessoa, envolvendo contraindicações médicas.
2. A bichectomia é um procedimento simples, por isso não possui riscos
Apesar da bichectomia realmente ser uma técnica mais simples, isso não impede a possibilidade de ocorrência de complicações.
Assim como qualquer cirurgia, a escolha de um profissional de qualidade dentro da área médica é um fator crucial.
Se não executada de maneira adequada, as incisões podem lesionar os nervos e gerar paralisia ou lesão das estruturas responsáveis pelo transporte de saliva, trazendo sérios prejuízos para o organismo.
3. A cirurgia pode ser realizada em clínicas de estéticas comuns
É importantíssimo entender que somente profissionais da saúde qualificados podem realizar a cirurgia, incluindo cirurgiões plásticos ou cirurgiões dentistas bucomaxilofaciais, em ambiente com condições recomendadas para tal procedimento.
Não escolher um profissional experiente pode trazer sérios riscos para a saúde, por isso, preze pela saúde e evite qualquer situação que possa te prejudicar.
4. As cicatrizes podem ficar visíveis no rosto
O grande benefício da bichectomia é que as cicatrizes ficam todas internas à boca, não havendo qualquer aparência visível no rosto, deixando o visual ainda mais impecável.
5. Essa cirurgia só é feita por mulheres
Engana-se quem pensa que apenas mulheres podem realizar a bichectomia. Os homens também podem se beneficiar com a sua execução, deixando o rosto mais contornado e até resolver alguns problemas de mastigação.
6. A recuperação do procedimento é complicada e demorada
O pós-operatório de bichectomia tende a ser mais simples do que outras cirurgias, lembrando bastante a retirada dos dentes sisos.
Em geral, duas semanas são o suficiente para que o paciente esteja completamente recuperado e possa até fazer atividades leves.
Os primeiros dias tendem a ser os piores, mas nada que não possa ser resolvido com repouso e medicamentos específicos para a dor e prevenção de infecções.
Após um mês, o paciente já pode retornar para a academia e voltar normalmente para todas as atividades que ainda estavam proibidas – a não ser que hajam recomendações médicas contrárias.
Considerações finais
Depois de conferir as informações do artigo de hoje, você viu que existem vários mitos e verdades dentro do universo da bichectomia.
Antes de decidir por fazer ou não tal procedimento, pense bastante sobre o assunto, pois a retirada das “bolas de Bichat” é definitiva.
Além disso, procure um profissional de confiança e que seja especializado no assunto, evitando “dores de cabeça” com complicações cirúrgicas.