O novo modelo das relações amorosas | Saúde e Bem-Estar


Vivemos um grande avanço tecnológico, que dentre outras condições, trouxe o uso de aplicativos para encontros amorosos, o que por si só, é causador de grande impacto no âmbito afetivo. Não só por esta razão, a sociedade moderna enfrenta uma série de mudanças no âmbito familiar, profissional, trazendo uma verdadeira revolução na forma de nos relacionarmos afetivamente.

Antigamente, vivíamos uma perspectiva romântica, de que teríamos no outro a nossa completude, como se o parceiro (a) sentimental fosse a “tampa da nossa panela”. As mulheres, em especial, foram as mais afetadas diante deste modelo, em certos casos, anulando-se e buscando atender somente aos desejos do parceiro. Esse tipo de relação onde havia dominação e uma dedicação exagerada ao outro é coisa do passado. Na prática, neste modelo, havia uma falsa sensação de termos uma alma gêmea, mas que na realidade, era apenas alguém idealizado em nossa cabeça. Em muitos casos, talvez sequer havia um “si mesmo” nestes casais, mas sim, alguém que buscava agradar o outro.

Atualmente vivemos um modelo diferente, em que não é mais interessante adotarmos uma relação de dependência, mas sim de fortalecimento, e de dois seres distintos.

As pessoas desejam uma relação que seja compatível com os tempos atuais. A grande maioria busca alguém que traga alegria e aconchego, sem ferir os interesses pessoais, portanto, uma relação onde haja prazer de estar acompanhado (a), mas que ao mesmo tempo não dificulte o desenvolvimento e os interesses pessoais. O modelo atual é um modelo de parceria: não preciso mais do outro, mas sim, desejo o outro por opção e não necessidade.

São muitos os “casais a moda antiga” que sofrem dificuldade para adaptarem-se aos tempos modernos. Existem também as pessoas que possuem dificuldade em lidar com a carência e a solidão, e acabam por se envolver em enrascadas amorosas justamente pela falta do fortalecimento de suas individualidades, uma vez que estas pessoas são mais do tipo “dependente do outro”.

Portanto quem é mais competente para lidar com a solidão deve ter maior probabilidade de encontrar alguém em acordo aos seus interesses e gostos, e como consequência, ter maiores chances de uma boa experiência afetiva, onde vigora em harmonia a individualidade, o respeito, e o grande prazer pela companhia.

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