Vitamina D é importante para a imunidade e sua deficiência pode estar ligada à casos de coronavírus na Itália, sugere estudo | Saúde e Bem-Estar

A vitamina D é um micronutriente importante para o fortalecimento da imunidade e na manutenção dos ossos. Uma pesquisa recente produzida pela Universidade de Turim mostrou que dados preliminares coletados nos últimos dias em Turim indicam que os pacientes com a COVID-19 apresentam uma prevalência muita alta de deficiência de vitamina D.

Coordenado pelo docente em geriatria Giancarlo Isaia e por Enzo Medico, professor de histologia (estudo de tecidos), os dados apurados na pesquisa mostraram que a vitamina D tem papel ativo na regulação do sistema imunológico.

Outras evidências indicam que o composto tem um efeito “na redução do risco de infecções respiratórias de origem viral, inclusive na do coronavírus”. O elemento também teria capacidade de combater danos pulmonares causados por inflamações.

A falta da molécula no organismo é ainda frequentemente associada a diversas doenças crônicas que podem reduzir a expectativa de vida em idosos, “tanto mais no caso de infecções da covid-19”. Na Itália, a falta de vitamina D afeta grande parte dos habitantes, especialmente os mais idosos, cujo país tem a segunda maior população do mundo, depois do Japão. Os mais velhos fazem ainda parte do grupo de risco do novo coronavírus. Aqui no Brasil, cerca de 77% da população possui níveis de vitamina D abaixo do ideal no organismo.

“Vitamina do Sol” ajuda no fortalecimento do sistema imunológico, mas não combate o coronavírus

A vitamina D ou  colecalciferol controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. A principal fonte de produção da vitamina se dá por meio da exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a síntese desta substância.Por isso, é importante tomar de 15 a 20 minutos de sol ao dia. Braços e pernas devem estar expostos, pois a quantidade de vitamina D que será absorvida é proporcional a quantidade de pele que está exposta. Alguns alimentos, especialmente peixes gordos e queijos, são fontes da vitamina, que também pode ser produzida em laboratório e ser administrada na forma de suplemento, quando há a deficiência e para a prevenção e tratamento de uma série de doenças.

Apesar da vitamina D ser uma substância com atuação reconhecida no funcionamento do sistema imunológico, até o momento não há consenso científico sobre seu emprego específico em pacientes com o novo coronavírus. Também não é recomendado que as pessoas façam suplementação de vitamina D e zinco sem orientação médica. Para manter o bom funcionamento do sistema imunológico, os médicos prescrevem a mesma receita: alimentação saudável e balanceada, exercícios físicos, reduzir o estresse e ter sono de qualidade. Cientistas refutam a hipótese de que seria possível “aumentar” nossa imunidade e dizem que o que é possível é mantermos nosso sistema de defesa em bom funcionamento, o que já garante uma resposta efetiva à maior parte das infecções.

(Fontes: Folha Vitória, Minha Vida Saúde e Uol Notícias)

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