“A propaganda é a alma do negócio” é uma das frases mais conhecidas do mercado publicitário. Pode não ser dita hoje exatamente com essas palavras, pois a língua é viva e incorpora, cada vez mais, expressões estrangeiras. A essência continua a mesma; o que mudou foi a propaganda, que se diversificou com a internet, os canais por assinatura e as mídias digitais. Se antes o anúncio era chamado de “reclame”, atualmente envolve identidade visual, rebranding (revitalização de marca), design, mapeamento de públicos, estratégias, conteúdo, landing page (com o preenchimento de cadastros) e muito mais.
São inúmeros os caminhos para se chegar ao público-alvo, não se limitando mais ao rádio, jornal, televisão, carro de som, outdoor, faixas e cartazes. Porém, uma coisa é certa: empresas e prestadores de serviço não terão sucesso de público e vendas se postarem apenas em seus próprios perfis ou se limitarem a copiar modelos passageiros. Hoje é uma “dancinha”, e amanhã ela já dançou.
Uma empresa começa a morrer quando deixar de anunciar ou fala apenas para o público ou seguidores que imagina ser o seu consumidor em potencial. É a famosa “bolha”. Um bom candidato, empresa ou profissional precisa conquistar o eleitor ou cliente que está, por exemplo, em um veículo de comunicação que atinge um público amplo, com diferentes níveis de escolaridade, renda e idade.
Além disso, corre-se o risco de não ser lembrado daqui a algum tempo. Suas fotos, vídeos e campanhas podem se perder simplesmente porque passaram 24 horas ou o perfil foi desativado. Resumindo: quem não anuncia no Democrata e em outros jornais — que preservam seus arquivos e hoje também estão nas redes sociais — talvez não consiga contar a própria história. Sem passado, apenas passou… Que triste.
Vander Luiz








