O aumento de diagnósticos de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) gerou uma onda de autodiagnósticos entre brasileiros, muitas vezes confundindo dificuldades cotidianas, como a falta de atenção em leituras, com uma condição clínica. Contudo, o Brasil enfrenta um grave problema de analfabetismo funcional, afetando quase 30% da população entre 15 e 64 anos. Esse fenômeno reflete falhas no sistema educacional, não uma doença.

Embora o TDAH seja um transtorno real, diagnosticado por profissionais, a banalização do termo tem servido como justificativa para falta de interesse na leitura e formação intelectual. A cultura da imediaticidade, alimentada pelo uso excessivo de redes sociais, compromete ainda mais a capacidade de concentração e interpretação, confundindo falhas educacionais com distúrbios neurológicos.
Para combater o analfabetismo funcional, é essencial que o Brasil se concentre em fortalecer a educação e parar de buscar desculpas rápidas em diagnósticos médicos. O desafio está em responsabilizar-se pela própria formação e promover um esforço coletivo para combater a superficialidade no aprendizado.
Com informações da GreenMe.