Dados recentes apontam um avanço significativo da violência letal e psicológica contra mulheres no Brasil. Em 2024, o país registrou 1.492 feminicídios, o maior número desde a criação da lei que tipifica o crime. Em São Paulo, os casos subiram 10% e alcançaram recorde histórico, tanto no estado quanto na capital. Ocorrências brutais — como assassinatos, agressões motivadas por inconformismo com separações e ataques que resultaram em mutilações — reforçam a gravidade do cenário.
Delegacias especializadas relatam aumento de episódios associados a controle, ciúmes, quebra de relacionamento e dependência financeira das vítimas. A violência digital também cresce: denúncias de perseguição e assédio online dispararam no Rio, passando de 55 para 2.834 em dez anos. Autoridades destacam a importância de identificar sinais iniciais, ampliar canais de denúncia, agilizar medidas protetivas e fortalecer a rede de proteção para interromper os ciclos antes de desfechos fatais.

