Em 2024, o planeta registrou a temperatura média global mais alta já documentada, atingindo 15,10 °C. Este valor representa um aumento de 1,6 °C em relação aos níveis pré-industriais (1850-1900), superando pela primeira vez o limite de 1,5 °C estabelecido pelo Acordo de Paris para evitar as piores consequências das mudanças climáticas.

Este aumento significativo na temperatura média global intensificou eventos climáticos extremos em diversas regiões. O excesso de calor contribuiu para ondas de calor sem precedentes, chuvas intensas e outros fenômenos climáticos adversos, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, 2024 também foi marcado como o ano mais quente desde o início dos registros em 1961. A temperatura média nacional foi de 25,02 °C, superando em 0,79 °C a média histórica de 1991-2020, que era de 24,23 °C.

Especialistas alertam que, embora a superação do limite de 1,5 °C em um único ano não signifique necessariamente o rompimento definitivo das metas climáticas, o fato ressalta a urgência de ações mais eficazes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas. Sem medidas significativas, o mundo corre o risco de enfrentar aumentos de temperatura ainda mais elevados, com consequências potencialmente catastróficas para o meio ambiente e a humanidade.