O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (25) um decreto que altera as regras eleitorais no país, exigindo comprovação de cidadania norte-americana para votar. A medida busca impedir interferências estrangeiras nas eleições e fortalecer a segurança do processo eleitoral, segundo o governo.

Entre as mudanças estabelecidas, destacam-se: a obrigatoriedade de prova documental de cidadania nos registros de eleitores, o acesso de estados a bancos de dados federais para verificação da elegibilidade dos votantes e a priorização, pelo Departamento de Justiça, de investigações sobre crimes relacionados à participação de não cidadãos nas eleições.
O decreto elogia o sistema eleitoral brasileiro, citando a exigência de identificação biométrica para votação, e menciona a Índia como outro exemplo de segurança eleitoral. Trump comparou esses países aos Estados Unidos, que, segundo ele, ainda dependem amplamente da autodeclaração de cidadania. O documento também criticou a votação pelo correio nos EUA, apontando que países como Dinamarca e Suécia possuem regras mais restritas para essa modalidade.
A iniciativa ocorre em meio a esforços de Trump para reforçar sua posição sobre a integridade eleitoral, após alegações de fraude no pleito de 2020. O texto do decreto defende que falhas no sistema diluem os votos de cidadãos legais, destacando a importância de proteger o processo democrático.
Com isso, Trump busca aproximar os EUA de práticas internacionais de segurança eleitoral, reforçando o debate sobre medidas que garantam a confiabilidade das eleições no país.