As relações comerciais entre China e Estados Unidos continuam a se deteriorar, após o governo chinês afirmar estar disposto a negociar com os EUA, mas sob condições rigorosas. Pequim exige que Washington demonstre maior respeito à administração chinesa, incluindo uma postura mais consistente em relação às tarifas e sanções, além de nomear um representante oficial para as negociações e colaborar na elaboração de um acordo bilateral que possa ser assinado pelos presidentes de ambas as nações.

A escalada do conflito ficou evidente nesta terça-feira, quando a Casa Branca anunciou novas restrições às exportações de chips da Nvidia para a China. A medida exige uma licença de exportação para os chips H20 da Nvidia, impondo custos adicionais à empresa liderada por Jensen Huang e agravando a tensão no cenário econômico global.
As restrições comerciais têm causado forte volatilidade nos mercados financeiros mundiais, com bolsas asiáticas e europeias fechando em queda devido às incertezas. Atualmente, produtos chineses enfrentam uma tarifa de 145% ao entrarem nos EUA, levando Pequim a retaliar com medidas similares e ameaçar interromper grande parte do comércio bilateral.
A disputa entre as duas maiores economias do mundo impacta diretamente a economia global, com o conflito comercial iniciado durante o mandato de Donald Trump, que se intensificou e se tornou uma guerra de tarifas e sanções. O desfecho dessas negociações será decisivo para a estabilidade dos mercados internacionais e o futuro do comércio global.