As Forças de Defesa de Israel (IDF) lançaram uma nova série de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza na quinta-feira (24), resultando na morte de pelo menos 50 pessoas, conforme informou o Ministério da Saúde palestino. Entre as vítimas estão mulheres e crianças. O norte do território foi o mais afetado, com duas ofensivas que deixaram 29 mortos. Delegacias, residências e um campo de deslocados palestinos também foram atingidos.
Em nota oficial, Israel afirmou que os alvos eram instalações operadas pelo Hamas, incluindo centros estratégicos e depósitos de armas. A IDF justificou as ações, acusando o grupo de usar civis como escudos humanos.
Enquanto os bombardeios se intensificam, Israel mantém o bloqueio à entrada de ajuda humanitária em Gaza, buscando pressionar o Hamas pela libertação dos 59 reféns restantes, capturados em outubro de 2023. A medida é criticada por entidades internacionais, como a ONU, que alertam para o agravamento da crise humanitária no território, onde mais de 2,1 milhões de pessoas vivem sob risco extremo.
Negociações por um novo cessar-fogo seguem estagnadas. Após uma trégua de 60 dias, o acordo colapsou diante do impasse sobre a retirada das tropas israelenses. Israel propôs a extensão da primeira fase – centrada na troca de reféns –, o que foi recusado pelo Hamas, levando à retomada das hostilidades.
Com informações do SBT News.
