A BR-319, única via terrestre que liga o Amazonas ao restante do país, vive uma escalada preocupante de acidentes fatais. Sem sinalização adequada e com trechos críticos em condições precárias, a rodovia já contabiliza cinco mortes apenas nos três primeiros meses de 2025 — quase metade do total registrado em todo o ano passado.
Casos como o da estudante Ana Clara, única sobrevivente de um acidente que vitimou cinco pessoas entre Porto Velho e Humaitá, escancaram os riscos da estrada. Apesar da queda no número de acidentes — 16 entre janeiro e abril deste ano, contra 49 no mesmo período de 2024 —, cresce o temor entre motoristas e moradores da região.
A ausência de faixas, tachas refletivas e sinalização horizontal compromete a segurança viária. Comerciantes locais e motoristas relatam ocorrências frequentes e cobram ação mais efetiva da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que afirma estar reforçando ações educativas e de fiscalização.
Moradores e profissionais que vivem próximos à BR-319 fazem apelos por investimentos urgentes na infraestrutura da estrada. O alerta é claro: sem medidas concretas, o tráfego na BR-319 continuará colocando vidas em risco.