O encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin, realizado no Alasca em 15 de agosto, foi marcado por grande expectativa internacional, mas terminou sem avanços concretos para encerrar a guerra na Ucrânia. Apesar da recepção calorosa ao líder russo, incluindo tapete vermelho e tratamento de “parceiro e amigo”, a reunião de quase três horas não resultou em cessar-fogo nem em medidas objetivas para a paz.
Especialistas avaliam que o principal beneficiado foi Putin, que conquistou projeção política ao ser recebido nos Estados Unidos, mesmo sob acusações do Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra. Já Trump, embora tenha prometido “grande progresso”, não apresentou resultados tangíveis, limitando-se a defender um “acordo de paz” direto em vez de um cessar-fogo temporário.
A Europa e a Ucrânia reagiram cobrando participação em futuras negociações e defendendo novas sanções caso Moscou não avance em direção a uma solução real. Enquanto isso, tropas russas seguem avançando no leste ucraniano, ampliando o território ocupado.
Importância:
A cúpula reforça a reaproximação entre EUA e Rússia, mas gera apreensão em Kiev e nas capitais europeias, que temem uma negociação sem garantias reais para a segurança da Ucrânia.
Com informações da BBC.