Na noite deste domingo, 1 de setembro, perdemos mais do que um vereador, mas um amigo, um companheiro, uma presença constante que sempre fez mais do que o esperado. Newton Dias Bastos, o nosso querido Niltinho, nos deixou no dia do aniversário do nosso diretor, Élcio, algo que tem um significado profundo, que transcende a política e toca em algo muito mais humano: a amizade.
Élcio, que por tantos anos acompanhou de perto os trabalhos na Câmara de Vereadores, poderia afirmar com toda a certeza que, para Niltinho, a política era um meio de transformar vidas, mas, acima de tudo, o que mais contava era o laço humano. Niltinho, com seu sorriso fácil e seu jeito carismático, sempre soube que as pessoas vinham primeiro. A política, com suas disputas e divergências, sempre foi importante, mas para ele, a amizade estava acima de tudo. E é disso que sentiremos mais falta.
A “simpática loira” sempre soube como capturar os momentos mais leves e humanos da política local. E Niltinho fazia parte desse universo de cumplicidade. Um dos favoritos de Élcio, o “passarinho verde” sempre trazia novidades, boas ou ruins, sobre a cidade e sobre o que acontecia na Câmara. Niltinho era uma dessas fontes de histórias, alguém com quem Lécio sempre podia contar.
Niltinho representava algo raro na política, capaz de unir os lados opostos com diálogo. Políticos de diferentes visões o admiravam, e sua capacidade de criar pontes entre adversários é algo que São Roque não esquecerá tão cedo. Ele nos mostrou, com suas ações, que o progresso real de uma cidade não vem apenas de projetos e leis, mas das relações que estabelecemos com aqueles ao nosso redor.
E talvez, por isso, sua partida nos toca tanto. Não perdemos apenas um representante público. Perdemos um amigo, um homem que, em meio a tantas responsabilidades, nunca esqueceu a simplicidade de um abraço, a importância de um beijo. Sua trajetória é um exemplo claro de que a política, quando feita com o coração, pode ser uma extensão da amizade, da vontade de ajudar, da busca pelo bem comum.
Muitos causos deixarão de ser contados, mas o legado segue vivo nestas páginas de memórias.