A batalha judicial envolvendo Ana Hickmann e seu ex-marido, Alexandre Correa, ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira, 20 de fevereiro. Um laudo pericial designado pela Justiça confirmou a autenticidade da assinatura da apresentadora em documentos relacionados a um empréstimo de 730 mil reais com o Banco Daycoval. No entanto, a ex-modelo afirmou que não teve conhecimento da negociação.

Através de sua assessoria de imprensa, Ana Hickmann se pronunciou sobre o andamento do processo judicial que envolve ela, Correa e a instituição financeira. O laudo foi realizado após a apresentadora alegar que seu ex-marido teria falsificado sua assinatura em contratos financeiros.
Em comunicado oficial, a defesa de Ana Hickmann destacou que o laudo ainda não foi homologado pelo juiz e que, caso seja aceito, poderá ser revisado pelas instâncias superiores. O material será contestado, uma vez que a defesa aponta vários vícios na condução e conclusão da análise. A nota também menciona a controvérsia envolvendo o perito responsável pelo laudo, que estaria ligado a polêmicas no caso do Padre Julio Lancelotti.
Leia o comunicado na íntegra:
“A defesa de Ana Hickmann informa que o laudo pericial ainda não foi homologado pelo juiz e, caso acolhido, pode ser revisto pelos Tribunais, pois possui vários vícios em sua condução e conclusão. O material será contestado. O perito que assina o laudo está envolvido em polêmicas de supostas farsas atribuídas ao caso do Padre Julio Lancelotti, o que causa grande preocupação.
O Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) reconheceu a falsificação de 10 assinaturas da apresentadora presentes em diversos contratos, dentre eles, contratos que estão sendo discutidos judicialmente. Além disso, um dos contratos supostamente firmados com Banco Itaú já foi periciado e a conclusão é de que as assinaturas da apresentadora são, irrefutavelmente, falsas. Não podemos esquecer que o Bradesco desistiu de prosseguir com uma cobrança contra Ana Hickmann porque reconheceu, previamente, a falsidade da assinatura.
Em outro processo, da mesma casa bancária, o juiz determinou a suspensão de todos os atos até final da apuração, diante da existência de outros laudos atestando as falsificações. Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu por prudente a suspensão de um processo do Safra até o final da decisão.”
A disputa segue nos tribunais, com a defesa de Ana Hickmann buscando contestar as evidências apresentadas, enquanto novos desdobramentos podem surgir nos próximos dias.