Um grupo de 158 brasileiros deportados dos Estados Unidos chegou ao Brasil em circunstâncias polêmicas. Parte deles desembarcou em Manaus algemada nas mãos e nos pés, situação que gerou forte reação do governo brasileiro. A Polícia Federal determinou a remoção imediata das algemas, ressaltando a soberania nacional e os direitos dos cidadãos. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, classificou o uso das algemas como um “flagrante desrespeito aos direitos fundamentais”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar os deportados de Manaus a Belo Horizonte, garantindo que a viagem ocorresse de forma digna. Em Manaus, os deportados aguardaram o voo acomodados em colchões no chão do aeroporto e receberam atendimento médico, alimentação e água fornecidos por autoridades locais.
O Corpo de Bombeiros do Amazonas prestou apoio, identificando passageiros que necessitavam de acompanhamento médico. Entre os deportados, o clima foi de alívio ao serem informados de que o governo brasileiro estava providenciando transporte e assistência.
Este episódio evidencia tensões entre os protocolos de deportação dos EUA e o esforço do governo brasileiro em assegurar um tratamento humanizado aos seus cidadãos repatriados.