Uma animada reunião na tarde do último sábado (9 de dezembro), na Casa do Zé do Nino (Rua Rui Barbosa), deu início ao projeto da volta do Coral Dom Bosco aos palcos. Criado em 1964 por estudantes do então Instituto de Educação Horácio Manley Lane, o grupo se apresentou até 1971. Nesse período passou a contar com crianças e pessoas “mais experientes”.

Os ensaios terão início em março para uma apresentação prevista para junho quando o Coral Dom Bom completa 60 anos. A professora-regente Genoaria Nanni tem novamente a missão de preparar os integrantes como ocorreu no início de tudo.

“Esse ânimo espontâneo é que me fez voltar. Sentir esse carinho imenso de pessoas que me encontram e falam do coral. Então temos que devolver algo de bom para a cidade. Vamos trabalhar com canto, dança e teatro”, anuncia. O projeto prevê um Festival de Folclore (agosto) e o Festival de Música Popular Brasileira (novembro).

O grande mentor do coral foi o diretor José Roberto Verani com a adesão de um grupo de estudantes formado por Murillo Silveira Filho, Renato Vieira, Luiz Carlos Pallottino, Caiuby de Oliveira e outros.

O Arquivo Vivo do Jornal O Democrata resgata a primeira apresentação do Coral Dom Bosco e a repaginação com apresentações em 1991 e 1992, quando foi fundamental a iniciativa de José Luiz Gavazzi.

“O Gavazzi quis pagar pelo trabalho, mas não aceitei porque todos estavam cantando de graça. Em outros lugares em que trabalhei todos eram obrigados a cumprir ordem porque foram projetos de prefeituras e entidades. Aqui as pessoas abraçam a iniciativa por livre vontade”.

Foi criado um grupo de WhatsApp para a troca de informações e a localização de antigos integrantes. As mensagens podem ser encaminhadas para Adenilda Boccato (11) 99755-8975. O coral também está aberto para novos integrantes.

Vander Luiz