Confira as 50 séries mais marcantes dos anos 2000 | Cultura

Muitos acreditavam que o mundo explodiria na virada do século, mas a verdade é que se abriram os portões para calças com zíper que viravam shorts, a espera pela resposta daquele SMS do crush e a leitura escondida do livro da Bruna Surfistinha.

Por outro lado, a nova década pipocou mesmo com séries lembradas até hoje. Ao contrário dos anos 1990, com suas sitcoms e seus dramas adolescentes, o novo milênio na TV repaginou gêneros e apostou em experimentações. Saia do Orkut e venha relembrar as produções que se destacaram no período.

50. Gossip Girl (2007-2012)

A série idealizada pelo criador de The O.C., Josh Schwartz, subverteu a fórmula dos melodramas teen. Na história, Serena van der Woodsen é uma jovem que retorna a Manhattan após 1 ano fora por motivos sigilosos. Os jovens mais ricos da cidade a aguardam: sua amiga, Blair Waldorf, o namorado dela, Nate Archibald, e o irreverente Chuck Bass. Tudo é contado pela “Gossip Girl”, uma blogueira anônima que narra os escândalos do Upper East Side em seu site. O drama é baseado nos livros de Cecily von Ziegesar.

49. 24 Horas (2001-2014)

Antes de interpretar o presidente dos Estados Unidos em Designated Survivor, Kiefer Sutherland já servia à nação norte-americana, mas de uma maneira menos glamourosa. Em 24 Horas, ele deu vida ao agente Jack Bauer, membro da fictícia Unidade Contra-Terrorismo, uma agência do governo que intercepta ações terroristas contra os Estados Unidos. A narrativa do thriller policial inovou por cada temporada com 24 capítulos acontecer dentro de 24 horas na vida de Jack, com o tempo passando em caráter real, até mesmo durante os intervalos.

48. Supernatural (2005-presente)

A notícia de que a jornada de Sam e Dean se encerrará na décima-quinta temporadafoi um baque para todos os fãs hunters, principalmente pelo valor que a série conquistou nesses quase 20 anos no ar. O seriado acompanha dois irmãos que, após o sumiço do pai, veem-se obrigados a tomar as rédeas do negócio da família: a caça ao sobrenatural. Com direito a viagens ao céu e ao inferno, purgatório e paródia de Grey’s Anatomy, crossover com Scooby-Doo e até episódio em que os atores interpretam eles mesmos, os Winchesters deixarão saudade.

47. The Vampire Diaries (2009-2017)

Podem até criticar em minúcias o fenômeno de Crepúsculo, mas o filme reacendeu as chamas criativas para trazer vampiros de volta aos holofotes. Na TV não foi diferente, e, logo no ano seguinte ao filme, The Vampire Diaries adaptou os livros de L. J. Smith para a emissora CW. Na trama, Elena Gilbert divide a vida entre cuidar do irmão mais novo após a morte de seus pais, o luto e as preocupações do ensino médio. Entretanto, a chegada de dois irmãos à cidade mexe com sua realidade, ainda mais pelo fato de ambos serem vampiros.

46. Todo Mundo Odeia o Chris (2005-2009)

Clássico quase instantâneo da TV brasileira recente, a comédia foi inspirada na infância e adolescência do ator Chris Rock no Brooklyn, em Nova York. Os episódios acompanham sua vida nos anos 1980 como o filho mais velho de Rochelle, uma mãe com pavio curto, e Julius, um pai bastante pão-duro e com dois empregos. Chris divide sua atenção com os irmãos Drew, mais alto e mais sortudo que ele em tudo, e Tonya, a caçula mimada. Com seu amigo Greg, ele sofre com os valentões na escola, mas também arranja muitos problemas sozinho.

45. NCIS (2003-presente)

Após Law & Order marcar os anos 1990 com sua abordagem criminal, chegou a vez de NCIS (Naval Criminal Investigative Service ou Investigação Naval no Brasil). A série gira em torno de um órgão que investiga todas as categorias de crimes que envolvem a Marinha dos Estados Unidos, fuzileiros navais e suas famílias. Uma curiosidade é que o drama procedural é um spin-off do seriado JAG, que focava o Corpo Geral de Advogados e Juízes da Marinha, mas desenvolveu seus próprios derivados: NCIS: Los Angeles e NCIS: New Orleans.

44. Chuck (2007-2012)

Nos cinemas como o super-herói Shazam, Zachary Levi se destacou na televisão com o protagonista Chuck Bartowski, estrela da série de mesmo nome. Em uma mistura de ação e comédia, a produção seguia o personagem, um gênio da computação que recebeu um e-mail criptografado de um velho amigo da faculdade; como ele é um agente desertor da CIA, a mensagem enviada acaba gravando a última cópia dos maiores segredos da espionagem do mundo inteiro na mente de Chuck. Agora, ele tem o destino do planeta inteiro em suas mãos.

43. CSI (2000-2015)

Sinônimo cultural de investigação, CSI conquistou uma relevância sem precedentes, rendendo três produções derivadas: CSI: MiamiCSI: Nova York e CSI: Cyber, já canceladas. O seriado original estreou nos EUA bem na virada do milênio, em 2000, centrado em uma equipe de cientistas forenses da polícia de Las Vegas. O grupo investiga crimes, principalmente envolvendo mortes em cenários exóticos e misteriosos. Curiosidades: a produção tem uma das cenas mais caras da história da TV e foi finalizada com o filme Immortality.

42. Firefly (2002-2003)

Criada por Joss Whedon, mente por trás de Buffy: a Caça-Vampiros e diretor do primeiro filme dos VingadoresFirefly deixou sua marca na cultura pop ao conectar ficção científica e faroeste e criar sua narrativa futurista. A trama se passa em 2517, com a humanidade em um novo sistema solar a bordo da nave Serenity após uma guerra intergaláctica. Sua tripulação a chama de “lar” enquanto encara qualquer transação, criminosa ou não, para se manter longe das mãos do governo. Firefly ainda originou um filme, Serenity.

41. Smallville (2001-2011)

Somebody save me! Antes de ArrowFlash e Supergirl formarem o panteão de super-heróis da CW, Smallville já mostrava as primeiras aventuras do jovem Clark Kent antes de se tornar o Superman. Tom Welling estrelava o papel principal, dando vida à juventude do Homem de Aço na pequena cidade durante o ensino médio até entrar para o Planeta Diário a partir da quinta temporada. O drama também adaptou vários heróis como Aquaman, Arqueiro Verde, Ciborgue e Zatanna, e vilões como Zod, Brainiac, Bizarro e Darkseid.

40. The New Adventures of Old Christine (2006-2010)

Julia Louis-Dreyfus é um ícone da comédia na TV desde Seinfeld, mas, entre a série e seu sucesso mais recente, a multipremiada Veep, a atriz protagonizou The New Adventures of Old Christine. A sitcom trabalha ao redor de uma recém-divorciada dona de academia que mantém uma amizade com o ex-marido, ainda que ele namore outra mulher também chamada Christine. Morando com o filho e o irmão, ela tenta controlar sua vida da melhor forma, porém ainda enfrenta as críticas passivo-agressivas de outras mães na escola do filho.

39. The L Word (2004-2009)

Com as pautas em prol da diversidade cada vez mais em destaque, The L Word trouxe ao centro de seu drama a vida de lésbicas e bissexuais de Los Angeles. A história é centrada em Jenny, jornalista que vai morar com o namorado, porém começa a questionar sua sexualidade após conhecer Marina, dona de uma cafeteria. Ela é vizinha de Bette e Tina, que planejam dar o próximo passo em seu relacionamento por meio de uma inseminação artificial. A produção também aborda temas como relacionamento aberto, alcoolismo e preconceito no trabalho.

38. Bones (2005-2017)

Com a ascensão de séries criminais, Bones alcançou seu reconhecimento ao destacar o conflito entre a Dra. Temperance “Bones” Brennan, antropóloga forense e autora famosa de livros criminais, e o arrogante agente do FBI, Seeley Booth. No Instituto Jeffersonian, eles precisam se juntar na investigação de homicídios basicamente a partir dos restos mortais das vítimas – em especial os ossos. Além dos crimes, o seriado trabalha as relações entre os personagens, inclusive a amizade e um possível romance entre Booth e Brennan.

37. Grey’s Anatomy (2005-presente)

Fruto da brilhante e sádica Shonda Rhimes, Grey’s Anatomy se tornou um ícone pop, uma máquina de quebrar recordes e um sucesso comercial. No núcleo da história está Meredith Grey, uma médica que acaba de entrar, com outros internos recém-saídos da faculdade de Medicina, para um dos hospitais mais renomados do país. Seus dilemas vão desde esconder a doença de sua mãe, uma cirurgiã lendária com Alzheimer, ao romance com um de seus supervisores. O sucesso deu origem a dois spin-offs, Private Practice e Station 19, e a uma websérie.

36. Psych (2006-2014)

Com o gênero investigativo em alta na nova década, Psych renovou o estilo ao adicionar sua própria assinatura. A série é protagonizada pelo vidente Shawn Spencer, que, por saber demais sobre um crime graças às suas habilidades, torna-se o principal suspeito. Depois de comprovar sua clarividência, ele abre uma agência de detetives particulares com um velho amigo e passa a colaborar com a polícia de Santa Barbara para resolver os crimes com seus poderes. O seriado ganhou um filme em 2017, que terá uma continuação ainda neste ano.

35. The Big Bang Theory (2007-presente)

Bazinga! Uma das sitcoms mais assistidas de todos os tempos foi desenvolvida por Bill Prady e Chuck Lorre, também criador de Mike & Molly e Mom. O destaque à cultura pop e nerd alavancou TBBT, sem contar a atuação inesquecível de Jim Parsons como Sheldon Cooper. O personagem divide apartamento com Leonard Hofstadter e, ao lado dos amigos Howard Wolowitz e Raj Koothrappali, forma um quarteto de cientistas bem-sucedidos na carreira acadêmica, mas fracassos nas dinâmicas sociais. A chegada da vizinha Penny Wyatt muda tudo isso.

34. True Blood (2008-2014)

Mais uma produção pós-Crepúsculo e também baseada em livros (na saga “As Crônicas de Sookie Stackhouse”, escrita por Charlaine Harris), True Blood apostou em uma abordagem com mais dramédia e bastante conteúdo sexual, justificando sua exibição pelo HBO. O contexto mostra a coexistência entre humanos e vampiros na sociedade, agora não mais uma raça vivendo às escondidas. O ponto de vista é de Sookie, uma garçonete telepata que cai de amores pelo vampiro Bill na fictícia cidadezinha de Bon Temps, Louisiana.

33. Californication (2007-2014)

Diretamente do sucesso de Arquivo X, David Duchovny deixou o agente Fox Mulder de lado para dar vida a Hank Moody, um escritor que, em meio à falta de inspiração para produzir, muda-se para Los Angeles. Enquanto se adapta à nova vida na Califórnia, seu objetivo é reconquistar sua ex-namorada, Karen, por quem é perdidamente apaixonado, mas com quem viveu uma relação tempestuosa. Para completar, Hank precisa lidar com a rebeldia de Becca, sua filha precoce, e pede a ajuda de seu agente e melhor amigo, Charlie.

32. Community (2009-2015)

Quem se recorda da campanha para salvar Community após o cancelamento? Os fãs conseguiram o feito e o Yahoo deu um fim à série, que deu espaço para grandes nomes crescerem, como Joel McHale (Santa Clarita Diet) e Donald Glover (Atlanta). A comédia gira em torno de estudantes de uma universidade comunitária, cada um com suas próprias motivações para estar lá. Jeff, por exemplo, tenta reaver seu diploma, considerado inválido pela organização local dos advogados, enquanto Shirley é uma mãe recém-separada que entra para a universidade pela primeira vez.

31. Fringe (2008-2013)

Voltamos às experimentações com Fringe, série pensada por J. J. Abrams (Star Wars) e quase uma filha de Arquivo X e Além da Imaginação. A trama lida com o limite sutil entre a ficção científica e a realidade, partindo de um acidente de avião suspeito em que todos morrem sem qualquer explicação. Olivia Dunham, uma agente do FBI, descobre uma ligação do mistério com Walter Bishop, um ex-cientista internado em um hospital psiquiátrico. Com sua ajuda e de seu filho, Peter, eles encontram bem mais eventos estranhos do que esperavam.

30. Sons of Anarchy (2008-2014)

Antes de erguer Excalibur no filme Rei Arthur, Charlie Hunnam preferia uma motocicleta. O ator era a estrela de Sons of Anarchy, série em que um grupo de motociclistas bate de frente com as ilegalidades do tráfico de drogas e o cinema pornô local, combinando a empreitada com a vida em família. Hunnam interpretou Jax Teller, um dos líderes mais conciliadores do clube, cuja abordagem bate de frente com a visão mais violenta de Clay Morrow, o outro chefe da equipe. Jax quer honrar a memória de seu pai, o fundador do clube.

29. Parks and Recreation (2009-2015)

A comédia Parks and Recreation gira em torno de Leslie Knope, vivida pela hilária Amy Poehler, a funcionária mais dedicada e otimista do Departamento de Parques e Recreação da cidade fictícia de Pawnee. Sem ter ideia das dificuldades pelo caminho e da equipe surreal que a cerca, ela abraça a missão de tornar uma construção abandonada em um parque comunitário. E ainda tem Chris Pratt (Vingadores: Ultimato)!

28. The Tudors (2007-2010)

Pensou que não traríamos drama histórico? The Tudors faz jus ao gênero e, antes mesmo de Game of Thrones, dá espaço aos embates e às intrigas políticas na história verídica do rei Henrique VIII da Inglaterra, vivido por Jonathan Rhys Meyers. Nomes como Henry Cavill (The Witcher), Natalie Dormer (Penny Dreadful) e Sarah Bolger (True Detective) participaram dos arcos narrativos. Detalhe para a primeira temporada, que, com 10 episódios, retrata um ano inteiro em cada capítulo, cobrindo eventos entre 1518 e 1530.

27. Glee (2009-2015)

No começo, Glee trilhou um caminho astronômico no showbiz; o elenco se apresentou na TV, fez turnê, lançou filme e até reality show para escalar novas estrelas para o seriado. A trama apresenta Will, um professor de Espanhol que ressuscita o coral da escola enquanto disputa verbas com a treinadora das líderes de torcida. O coral reúne alunos muito diferentes, como Rachel, uma jovem que sonha com a Broadway, Kurt, que sofre com bullying por sua orientação sexual, e Finn, o quarterback que teme cantar por sua reputação.

26. Breaking Bad (2008-2013)

Quase um faroeste dos dias atuais, a série se tornou um fenômeno ao entrar para a Netflix, um de seus primeiros sucessos boca a boca. Breaking Bad detalha a vida trágica de Walter White, um professor de Química que lida com a gravidez da esposa, um filho com deficiência e o próprio câncer de pulmão sem cura. White acha uma solução pouco comum: começa a fabricar metanfetamina com o apoio de um ex-aluno, Jesse Pinkman. Até hoje, o seriado figura em listas das melhores séries da história e deu origem ao spin-off Better Call Saul.

25. Damages (2007-2010)

A torcida para Glenn Close no último Oscar foi grande, mas a atriz já figurou em premiações renomadas, como o Globo de Ouro, por Damages. A série jurídica acompanha a bem-sucedida advogada Patty Hewes, que gerencia uma firma de advocacia em Nova York. Ela contrata a novata Ellen Parsons para torná-la uma grande profissional, entretanto, enquanto a jovem compreende a enrascada em que se meteu, também entende que, na realidade, Patty será um pesadelo.

24. Monk (2002-2009)

Atualmente, o humor de Tony Shalhoub pode ser visto na aclamada The Marvelous Mrs. Maisel, porém toda uma geração ainda o reconhece por sua figura incomparável no seriado Monk. Seguindo as miscelâneas da época, a série mostrava comédia, drama e investigação, o espaço ideal para o ator interpretar Adrian Monk, um detetive genial da polícia de São Francisco com uma enorme quantidade de fobias e TOCs (transtornos obsessivo-compulsivos). O protagonista ainda lidava com a morte misteriosa da esposa em uma explosão de carro.

23. Weeds (2005-2012)

Em um tempo anterior à prisão feminina de Litchfield, Jenji Kohan (Orange Is the New Black) já trabalhava com assuntos polêmicos nos dramas e nas sátiras de Weeds. O seriado retratava Nancy Botwin, o estereótipo perfeito de uma dona de casa suburbana da Califórnia que vê sua vida mudar completamente com uma crise financeira após a morte do esposo. É o mote da sitcom para que a personagem inicie um negócio para vender maconha à vizinhança com o objetivo de sustentar os filhos e continuar com seu padrão de vida.

22. Battlestar Galactica (2004-2009)

Baseada na franquia de 1978 que se inspirou no sucesso de Star WarsBattlestar Galactica retornou à TV. No seriado, os humanos surgiram em um planeta distante, que não suportou suas 13 tribos; a maioria desses grupos migra para outro sistema solar, onde se desenvolve e cria androides que acabam criando consciência própria. Chamados de Cylons, eles se revoltam contra as Doze Colônias humanas e, após um ataque, a nave Galactica é a única que consegue escapar, agora em busca de um mundo dado como irreal, a Terra.

21. House (2004-2012)

Tragam o Vicodin, porque o Dr. Gregory House tem uma habilidade sem igual de tirar qualquer um do sério. O personagem de Hugh Laurie marcou época na série médica, brilhando com respostas surreais às mais variadas doenças sem diagnóstico, o mau humor inconfundível e os dramas pessoais complexos. Na trama, ele é um dos principais nomes do Hospital Princeton-Plainsboro, local em que comanda médicos escolhidos por seus próprios critérios incertos. Destaque para Jennifer Morrison (Once Upon A Time) e Jesse Spencer (Chicago Fire).

20. Two and a Half Men (2003-2015)

Apesar dos problemas com Charlie Sheen, a sitcom decolou com a história de dois irmãos bem diferentes que passam a morar juntos e com o filho adolescente de um deles. Sheen se tornou a marca da série, interpretando um bon vivant cuja vida se resume a bebidas, mulheres e jogos – não necessariamente nessa ordem. Seu irmão, Alan, muda-se para sua casa em Malibu após se divorciar, levando consigo o filho Jake. Em 2011, a comédia ganhou uma reviravolta com a demissão de Sheen e a contratação de Ashton Kutcher para o trio principal.

19. Roma (2005-2007)

Mais uma adição de drama histórico à nossa lista! A produção registra a história deRoma em meio à mudança da República para Império. Sua narrativa segue o olhar do déspota Julius Caesar e seus parentes, incluindo seu descendente, Octavian Augustus. O seriado mostra guerras civis e embates de conquista que alteraram todo o rumo da humanidade. Entre os personagens principais está uma dupla de soldados, Lucius Vorenus e Titus Pullo, que vê sua existência se ligar a acontecimentos significativos para a história.

18. Nip/Tuck (2003-2010)

Ryan Murphy é um gênio multifacetado e sua variedade de sucessos vai da séria e premiada American Crime Story ao espetáculo colorido e político de PoseNip/Tuckfoi outra empreitada, com foco nos bastidores sombrios dos procedimentos estéticos. No drama, Sean e Christian são cirurgiões plásticos de sucesso, melhores amigos e companheiros de trabalho. Ainda assim, não poderiam ser mais diferentes: enquanto Sean é um homem familiar e preocupado com seu casamento e filho, Christian é o típico playboy que não vê tempo a perder.

17. Modern Family (2009-presente)

O estilo pseudodocumentário, o elenco e o roteiro afiados e a relação entre famílias de pais héteros, gays e multiétnicos renderam a Modern Family inúmeros prêmios, incluindo 14 indicações ao Emmy só no ano de 2012. A história do seriado traz Jay, um empresário casado com Gloria, uma imigrante colombiana bem mais jovem, mãe de Manny. Jay é pai de Mitchell e Claire, que é casada com Phil e tem três filhos: Alex, Haley e Luke; já Mitchell é casado com Cam, com que tem uma filha chamada Lily, fruto de uma adoção no Vietnã.

16. The Good Wife (2009-2016)

Um dos dramas jurídicos mais elogiados pela crítica nos últimos anos, The Good Wifeé estrelada por Julianna Margulies no papel de Alicia, advogada que deixa a profissão para ser uma dona de casa em prol da carreira de seu marido, um procurador renomado. Entretanto, ela é humilhada publicamente por um escândalo sexual envolvendo o marido. A crise e o sustento dos filhos a obriga a tirar a poeira do diploma e voltar a advogar, lidando com a repentina fama negativa e a competição com os advogados mais jovens na firma que a contratou.

15. Dexter (2006-2013)

Assim como Sopranos fez o público simpatizar com um mafioso nos anos 1990 e torcer por ele, Dexter afeiçoou sua audiência por um serial killer na década de 2000. Na história, Dexter é um especialista da polícia de Miami, função que lhe ajuda a assassinar criminosos que não chegam à Justiça. O personagem é um psicopata desde criança, mas seu pai adotivo lhe ensina um código de conduta para canalizar sua violência apenas a homicidas de pessoas inocentes quando puder comprovar sua culpa. A série se baseou nos livros de Jeff Lindsay.

14. The Comeback (2005-2014)

Depois de um sucesso do tamanho de Friends na década de 1990, é difícil seguir à altura, mas isso não segurou Lisa Kudrow em sua nova aposta, The Comeback, que inclusive brinca com essa perspectiva. Ela vive a protagonista Valerie Cherish, uma atriz hollywoodiana nada renomada nos dias de hoje, mas que viveu seu auge tempos atrás. Com a escassez de papéis, Valerie tem uma ideia incomum para voltar ao estrelato em grande estilo: contrata um grupo de cinegrafistas para documentar os perrengues e as vitórias de sua vida.

13. The Shield (2002-2008)

The Shield encarou a missão de inovar nos gêneros ao quebrar a ideia tradicional de histórias policiais. O drama é centrado em agentes corruptos, mas eficientes, comandados por um capitão que não os leva a julgamento e finge que nada está acontecendo. Dessa forma, os policiais dão duro para conservar as ruas seguras, mas sem deixar de priorizar seus próprios interesses pessoais. Foi a primeira série original do canal FX, hoje lar de seriados como American Horror StoryFargo e American Crime Story.

12. How I Met Your Mother (2005-2014)

No ano seguinte ao fim histórico de Friends, nasceu uma série bem parecida e, ainda assim, bem diferente. How I Met Your Mother trouxe um ritmo novo e muito próprio para o estilo já canônico das sitcoms, com um pai contando aos filhos como conheceu a mãe deles. No passado, Ted convivia com seus amigos em Nova York: Robin, Barney, Lily e Marshall, e a comédia mostra suas dificuldades amorosas e os desafios da vida adulta. Destaque para Neil Patrick Harris (Desventuras em Série) e Cobie Smulders (Vingadores: Ultimato).

11. Mad Men (2007-2015)

O slogan nacional dessa série, “Inventando verdades”, não poderia ser mais adequado. Mad Men brilhou com seu retrato único dos anos 1960 em Nova York, mostrando o dia a dia de uma agência publicitária fictícia. Seu diretor de criação, Don Draper, dita o desenrolar da série, ao passo que conhecemos a vida particular dos membros da agência e as novas dinâmicas políticas e sociais que ganhavam espaço naquele período nos Estados Unidos. Temas como alcoolismo, machismo, homofobia e racismo também ganharam destaques no enredo.

10. The Office: Reino Unido (2001-2003)

A versão original britânica de The Office pode ser ofuscada pela adaptação norte-americana, mas nunca perderá seu valor, principalmente considerando seu sucesso comercial. O formato foi tão bem-sucedido que já rendeu versões alemã, canadense, chilena, finlandesa, francesa, sueca, tcheca e até israelense. Na trama, que ocorre no escritório de uma indústria de papel, David Brent se considera o melhor chefe do mundo. Entretanto, o gestor está longe do título e segue envergonhando seus funcionários e a si mesmo o tempo inteiro.

9. The Office: Estados Unidos (2005-2013)

Quem não viu algum meme de Steve Carell no The Office estadunidense que atire a primeira pedra. A nova versão deu tão certo que seguiu por nove temporadas, representando o cotidiano de um escritório na Pensilvânia, filial de uma empresa de papel. No centro das atenções está o patrão Michael Scott, vivido por Carell, que acredita ser amigo de todos na firma, mas ninguém o suporta. A adaptação para os EUA ficou por conta do produtor Greg Daniels (Saturday Night Live) e praticamente lançou a carreira de John Krasinski (Jack Ryan).

8. Entourage (2004-2011)

Fãs de Mark Wahlberg (Transformers) já devem saber que Entourage foi levemente inspirada em suas próprias experiências de carreira quando ainda era um ator em ascensão. A comédia dramática explora a vida de Vincent Chase, que busca o sucesso em Hollywood após abandonar sua vida humilde. Para isso, ele conta com seu irmão, Johnny “Drama” Chase, e os velhos amigos Eric e Turtle. Entretanto, mesmo com a decisão acertada de contratar o agente Ari Gold, chamar Eric para ser seu empresário pode não ter sido a melhor das ideias.

7. Scrubs (2001-2010)

Nem sempre o trabalho em um hospital precisa ser tão dramático como em Grey’s Anatomy e ER. Com Scrubs, por exemplo, a veia cômica pulsa bem mais forte, mostrando os internos John Dorian, Chris Turk e Elliot Reid no início difícil de suas carreiras como médicos. Além deles, no Hospital Sacred-Heart se sobressaem os doutores Perry Cox, chefe de medicina, e Bob Kelso e a enfermeira Carla Espinosa. Quando o assunto é experimentações, mesmo como sitcom, Scrubs era gravada com uma única câmera e não usava claque (risadas gravadas).

6. Six Feet Under (2001-2005)

Six Feet Under é uma dramédia sobre uma família problemática no comando de uma agência funerária. O estopim da série se dá quando o personagem Nate volta para a casa dos pais após viver por muito tempo longe. Ele é recebido pelo pai, um esposo atencioso, e a mãe, uma dona de casa deprimida, além do irmão David, que não gosta de Nate nos negócios da família, e da irmã Claire, que pouco o conhece de verdade. A partir de então, mesmo sem muita vontade, Nate se torna sócio da funerária.

5. Lost (2004-2010)

Poucos fenômenos na história da TV mundial se equiparam ao que Lost representou em sua exibição original. O seriado levou a ambição de dar novas roupagens às experiências na TV para outro nível, apostando em conteúdo online quando a internet ainda não era tão difundida. Além disso, a série também inovou ao contar as histórias, usando flashbacks, flashforwards e até realidades alternativas. Seu enredo parte de um acidente de avião que leva 48 sobreviventes a batalharem pela vida em uma ilha misteriosa no meio do nada.

4. Curb Your Enthusiasm (2000-2017)

Larry David já havia realizado o trabalho de uma vida com a cocriação de Seinfeld nos anos 1990, porém, não satisfeito, desenvolveu mais uma série com o mesmo conceito de “um programa sobre nada”. Curb Your Enthusiasm retrata sua vida pós-Seinfeld, com um milionário que ama a esposa, tem amigos legais e uma casa dos sonhos. O seriado desconstrói a imagem dessa suposta vida perfeita de um modo hilário, sempre abusando do humor autodepreciativo já conhecido de David. A produção foi inspirada em seu documentário-paródia homônimo de 1999.

3. 30 Rock (2006-2013)

Metalinguagem é um terreno difícil, mas Tina Fey acertou em cheio ao criar 30 Rock. Na sitcom, ela é Liz Lemon, a redatora-chefe de um show de variedades, trabalho que pode parecer dos sonhos. Mas ela faz malabarismo com sua vida pessoal em meio a egos inflados, pedidos malucos e paranoias de todos os funcionários. Para completar, Liz ainda sofre com a chegada de um novo chefe, o convencido e rigoroso Jack Donaghy. Destaque para Jane Krakowski (Unbreakable Kimmy Schmidt) e Tracy Morgan (Saturday Night Live).

2. Arrested Development (2003-presente)

Com um revival em 2013 pela Netflix, Arrested Development trata da família Bluth, que, da porta para fora, é uma das mais tradicionais da Califórnia, uma potência no ramo imobiliário. Entretanto, quando o patriarca é preso, o filho Michael precisa encabeçar o negócio, mas seus parentes não facilitam a função. A mãe é uma gastadora compulsiva, um dos irmãos é um mágico fracassado e o cunhado perde a licença de médico. Para completar, ele ainda precisa lidar com o filho adolescente, que sente uma atração bizarra pela prima.

1. The Wire (2002-2008)

Sem nenhum dos grandes prêmios ou muita audiência, The Wire segue como um dos melhores dramas de toda a televisão, segundo a crítica; até a renomada revista Entertainment Weekly já a nomeou como a melhor série de todos os tempos. Sua história cerca uma equipe de policiais comandados pelos detetives Jimmy, Bunk e Kima, que, direcionados pelo tenente Cedric, enfrentam drogas ilegais em Baltimore. Seu maior inimigo é Stringer Bell, o temido líder do tráfico, que combatem principalmente com escutas telefônicas.

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