Os profundos cortes na ajuda humanitária internacional, iniciados após decisões do governo dos Estados Unidos sob Donald Trump e replicados por países europeus, colocaram em risco o funcionamento de organizações brasileiras que atendem refugiados e populações vulneráveis. A Cáritas-RJ, com quase 50 anos de atuação, enfrenta a possibilidade de encerrar suas atividades após a redução de recursos do Acnur, afetando diretamente programas como auxílio emergencial, cursos de português e manutenção de equipes. O Acnur também opera com seu menor orçamento em uma década, reduzindo o apoio a cerca de 270 mil pessoas no país.
A Casa 1, centro cultural e de acolhimento para pessoas LGBTQIAPN+ em São Paulo, também anunciou que deve fechar as portas em 2026 devido ao corte de financiamentos internacionais, agravado por discursos e decisões políticas que impactaram diretamente projetos de diversidade. Ambas as instituições relatam impactos “devastadores” e destacam a importância de seus serviços para pessoas refugiadas, imigrantes e grupos vulneráveis.

