
Em setembro de 2019, Aline Dantas que tinha apenas 19 anos de idade, saiu de casa, em Alumínio, para comprar fraldas para a filha de um ano e nove meses e depois desapareceu. A polícia usou câmeras de segurança para traçar o caminho percorrido por ela até encontrar o triste desfecho. Dias depois, o corpo da jovem foi encontrado por cães farejadores em estado de decomposição numa área de mata na cidade. Ela tinha marcas de luta corporal e de estupro, além de estar escondida queimada; também tinha traços de DNA de um suspeito.
O material genético e as investigações levaram a Heronildo Martins de Vasconcelos que a princípio negou o crime, mas depois disse: “Não tem o que dizer, simplesmente aconteceu”. O acusado já tem passagem por tentativa de estupro em 2012, também em Alumínio. Na época, o ataque à vítima foi parecido com o de Aline: na rua e em local sem movimento. As câmeras de segurança usadas para localizar Aline também o registraram seguindo a vítima.
A Justiça decidiu em março que o caso iria a júri popular e após recurso da defesa, que pediu a instauração de incidente de insanidade, que aponta se a pessoa tem problemas psiquiátricos e se está apta para ser julgada pelo crime, finalmente foi marcada a data para o julgamento. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, o júri foi marcado para o dia 9 de dezembro, às 10h.