Brasil decepciona, de novo | Esporte

Ah, amigos da bola! Que tristeza para a torcida brasileira! Mais uma vez, neste sábado (7), vimos o filme se repetir. Em um jogo que parecia mais uma batalha medieval do que uma partida de futebol, o Brasil sucumbiu nos pênaltis diante do Uruguai. Era pra ser o grande momento de redenção, mas acabou virando um pesadelo digno dos piores roteiros hollywoodianos.

Vamos combinar, o que foi esse jogo? O clássico sul-americano, realizado lá em Las Vegas, que por sinal deve ter sido um espetáculo à parte, ficou marcado pela falta de criatividade e pelo futebol de baixa qualidade. Os dois times estavam mais preocupados em não perder do que em ganhar, e o resultado foi esse 0 a 0 sofrido que só deixou os torcedores roendo as unhas de frustração.

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Mas, vamos aos fatos: a Seleção Brasileira não jogou nada! Parecia que os jogadores estavam com a cabeça na piscina do hotel em vez de no campo. Tivemos três míseros chutes no alvo, enquanto o Uruguai teve apenas um. Foi um festival de passes errados e faltas desnecessárias. O grande problema foi a falta de criatividade. Nossos craques não conseguiram furar a defesa uruguaia, mesmo quando ficaram com um jogador a mais após a expulsão de Nãndez.

E aí vieram os pênaltis, amigos. Aí é coração na ponta da chuteira! O Brasil começou mal com Militão e Douglas Luiz errando suas cobranças. Rochet, o goleirão uruguaio, defendeu a cobrança de Militão e Douglas Luiz ainda conseguiu a proeza de acertar a trave. Andreas Pereira e Martinelli até fizeram a parte deles, mas não foi suficiente.

O Uruguai, por outro lado, foi quase perfeito nas cobranças. Valverde, Bentancur, Arrascaeta e Ugarte marcaram, e mesmo com Alisson defendendo a cobrança de Giménez, a Celeste garantiu a vaga na semifinal contra a Colômbia, que, diga-se de passagem, deu uma aula de futebol ao golear o Panamá por 5 a 0.

O Brasil volta para casa com a sensação amarga de um trabalho mal feito. É preciso repensar muita coisa, desde a preparação até a atitude em campo. O presidente da CBF, tentando acalmar os ânimos, declarou que “não somos bandidos”. Pois é, mas nesse jogo de hoje, amigos, o crime foi contra o futebol arte.

Agora, só resta torcer para que a próxima Copa América nos traga mais alegria e, quem sabe, um futebol à altura do que a nossa Seleção pode e deve apresentar. Enquanto isso, seguimos na torcida e na esperança de dias melhores. Avante, Brasil!

Silvo Tennem

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