Os Estados Unidos realizaram ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico no noroeste da Nigéria, segundo declaração do presidente Donald Trump feita no dia de Natal. De acordo com o Comando da África das Forças Armadas dos EUA, as operações ocorreram no estado de Sokoto e contaram com a anuência do governo nigeriano.
Trump afirmou que o grupo vinha promovendo ataques violentos na região, incluindo ações contra comunidades cristãs. A declaração foi publicada na rede Truth Social, enquanto o presidente estava em Mar-a-Lago, na Flórida.
A Nigéria enfrenta há anos violência perpetrada por grupos extremistas, como o Estado Islâmico e o Boko Haram, especialmente nos estados de Sokoto e Borno. O governo nigeriano sustenta que os ataques atingem tanto cristãos quanto muçulmanos e que o conflito é mais complexo do que uma perseguição religiosa isolada.
Segundo a Reuters, os EUA vinham realizando voos de reconhecimento sobre o país desde o fim de novembro. Apesar das divergências de narrativa, Nigéria e Estados Unidos concordaram em cooperar no reforço das ações contra grupos armados. No mesmo dia da declaração de Trump, um ataque suicida atingiu uma mesquita em Maiduguri, no estado de Borno, deixando mortos e feridos.
Importância do tema:
O episódio evidencia o envolvimento direto dos EUA no combate ao terrorismo na África Ocidental e reforça a relevância da Nigéria no cenário de segurança internacional.

