
A preocupação e responsabilidade com as regras sanitárias, fundamentais para a prevenção contra o coronavírus, parecem ser coisa do passado. Flagrantes de festas clandestinas e aglomeração não faltam em São Roque e região. O último levantamento da Secretaria de Saúde do Estado mostrou que o grupo que registrou o maior aumento de contágio pelo coronavírus foi o de jovens entre 20 e 29 anos.
Os organizadores de festas clandestinas têm conseguido driblar a fiscalização das autoridades de saúde e de segurança pública graças às redes sociais e a uma estrutura cada vez mais elaborada para manter secreto o local do evento em tempos de pandemia. Muitos destes lugares ficam afastados da cidade, em sítios e chácaras, que por serem locais afastados e de difícil acesso, prejudicam o acesso das autoridades ao lugar denunciado.
Os eventos clandestinos se organizam através de grupos em redes sociais, normalmente com centenas de convidados. No final de dezembro, a Polícia Militar interrompeu uma festa rave com milhares de pessoas que estava sendo realizada em um sítio localizado na região de Aparecidinha, em Sorocaba. De acordo com a corporação, os organizadores disseram que foram vendidos pelo menos dois mil ingressos para a festa clandestina.
Também em dezembro, em Araçariguama , moradores registraram uma aglomeração em um posto de combustíveis. O barulho de motos, carros e som alto foi até quase de manhã.
Já em Mairinque, o setor de inteligência da Guarda Municipal, obteve informações, sobre a realização de bailes funk nos bairros Pantojo, Oriental e Três Lagoinhas. Diante da denúncia, os agentes evitaram com que esses “pancadões”, causassem transtornos aos vizinhos.
A reportagem completa está na edição impressa do Jornal O Democrata