O Arquivo Vivo resgata a formatura do 3º ano de Contabilidade do Colégio Comercial “Barão de Piratininga” (hoje, Colégio Objetivo de São Roque) em 27 de dezembro de 1973. Na edição de 5 de janeiro de 1974, o Jornal O Democrata destacou a formatura de 39 contabilistas com a missa, no Colégio São José, celebrada pelo Frei Ângelo, bênção do anel de formatura e a entrega de diplomas no anfiteatro do próprio colégio. No dia 10 de janeiro, a Comissão de Formatura organizou um jantar de confraternização e despedida da turma no Restaurante Picoli (Alto da Serra), onde O Democrata foi representado por Antonio Santo Poccioti, um dos formandos.
Paschoal Rabecchini apresentou a colação de grau e convocou a mesa formada pelo professor Vitório José Cattai (paraninfo da turma), professora Aldaíse Terezinha Pellis (madrinha), Honório Mendes de Moraes Filho e Ronaldo Ribeiro (diretores), professoras Fátima de Almeida e Léia Lyra Leite, secretária Maria Helena Duarte, inspetora da alunos Aparecida Leme, coronel Tugor Tessitore, José Carlassara Júnior (chefe de gabinete do prefeito Henrique Luiz Arnóbio), tenente João Gomes de Mello e Frei Ângelo. Em nome dos alunos discursou Philemon de Medeiros.
O Arquivo Vivo conversou com dois formandos da Turma de 1973. José Roberto Pereira Rios que trabalhava na área e segue até hoje como um dos sócios do RAS REVIRI Empresa de Contabilidade.
“O RAS REVIRI completa nesta sexta-feira (1º de março) 55 anos. Comecei a trabalhar com 16 anos com o falecimento do meu pai que era um dos sócios. Estava na área e precisava do diploma e o curso caiu como uma luva. Depois prossegui fazendo Administração e Ciências Contábeis em Sorocaba”, comenta Rios que também lembrou de alguns companheiros de classe. “O seu Léo Salvetti tinha por volta de 60 anos e trabalhava na Coletoria Federal. Ele contribuiu passando a sua experiência. Depois deu outro grande exemplo ao fazer Direito em Sorocaba.”
José Roberto Rios citou alguns colegas que seguiram na área como Jorge Campos, Milton Pedron e o Philemon Medeiros “que era chefe de RH da CBA e veio se aprimorar”. Outros realizaram o colegial técnico e seguiram diferentes caminhos, casos do padre Eliseu Antonio de Camargo, o dentista José Luiz Pereira Furtado, o psicólogo José Joaquim Carlassara e os advogados Antonio Santo Pocciotti e José Maria Dias Neto.
“Quando da formatura eu tinha passado em Direito nas faculdades de Itu e Sorocaba, escolhi Sorocaba por ser mais perto e mais antiga. Mas tenho a minha carteira de técnico de contabilidade e trabalhei do escritório do Orfeu Pezzotta. Infelizmente vários companheiros nos deixaram. Entre eles, a Ignês de Mello Arantes que era filha de uma famacêutico de Maylasky e trabalhou na Justiça Federal em São Paulo. Mantive contato com ela durante o Plano Collor por conta de muitos processos depois ela transferiu-se para Sorocaba. Quando completou 45 anos da formatura alguns alunos e a professora Leia Lyra Leite reuniram-se no Dom Patto do nosso colega de classe Júlio Patto” recorda José Maria Dias Neto.
Contabilistas 1973
Álvaro Roque Palácio, Ângelo Ricardo Panzarini (Banha), Antonio Santo Pocciotti, Carlos Alberto Leite, Carlos Antonio Alves Victório (Tota), Darly Cândido de Góes Lima, Dimas Ferreira de Carvalho Júnior, Eliseu Antonio de Camargo (Padre Eliseu), Frederico Augusto Maluf, Jorge Roberto de Campos, José Carlos Eusébio, José Joaquim Carlassara, José Luiz Pereira Furtado, José Maria Dias Neto, José Oliveira Barbosa, José Roberto Pereira Rios, Júlio Miguel dos Santos Patto, Justino Jorge Ferreira, Luiz Léo Edmundo Salvetti, Mário Ferreira dos Santos Filho, Mário Sílvio Gomes, Masayhuki Samano, Maurício Carvalho Lima, Milton Marcos Pedron, Paulo Eduardo Ribeiro, Paulo Francisco Tagliassaschi, Pedro Benedito Nascimento, Philemon de Medeiros, Claudilena Silveira Mello, Cleide Gonçalves de Oliveira, Ignês de Mello Arantes, Maria Cecília Vieira de Toledo, Maria do Carmo Oliveira, Maria Dulce Magalhães, Maria Isalina de Campos, Maria Odete da Costa Santiago, Maria Thereza Xavier de Jesus, Rachel Bagolan e Suely Silva
Profissional da Contabilidade
O presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Roque, Ricardo Pereira Rios, explica que são duas categorias na profissão contábil.
“O técnico em contabilidade é o profissional que faz um curso rápido com conhecimento nas questões práticas. A outra categoria é a de bacharel em Ciências Contábeis reconhecida a partir da década de 1940.”
“Para não fazer distinção no tratamento, o bacharel e técnico em contabilidade eram chamados de contabilistas. Em abril 2012, o Conselho Federal de Contabilidade decidiu substituir o termo “contabilista” por “Profissional da Contabilidade”
“O curso realizado pelos formandos de 1973 ainda existe, mas a partir de 2015 que faz faculdade torna-se bacharel em Ciências Contábeis e recebe o título de Contador. O técnico pode atuar na área, mas não pode assinar determinados documentos.
Vander Luiz
