Neste sábado (13), uma escalada de tensão entre Irã e Israel atingiu seu ápice quando o Irã lançou drones e mísseis em direção a Israel. Este ataque, confirmado por ambos os países, é uma resposta ao bombardeio israelense contra o consulado iraniano na Síria, que resultou na morte de dois líderes militares iranianos.
De acordo com relatos, dezenas de drones Shahed foram lançados contra Israel, os mesmos utilizados pela Rússia em suas operações na Ucrânia. Durante o ataque, tanto Israel quanto o Irã interferiram no sinal de GPS no Oriente Médio, representando um perigo significativo para a aviação civil na região. Como resultado, os espaços aéreos de Israel, Jordânia, Síria e Irã foram temporariamente fechados.
Agências de notícias relatam que a Jordânia interceptou dezenas de drones iranianos, enquanto os Estados Unidos e o Reino Unido também interceptaram algumas dezenas sobre a Síria e a Jordânia, de acordo com informações da Reuters e da CNN, respectivamente.
Diante desses eventos, o gabinete de guerra israelense anunciou a aprovação de uma “resposta sem precedentes” ao ataque iraniano. Nos últimos dias, autoridades israelenses haviam advertido que, se o ataque do Irã incluísse mísseis e drones lançados do território iraniano, Israel retaliaria diretamente o território do Irã.