A Ucrânia sofreu, neste domingo (7), o maior ataque aéreo desde o início da invasão russa em 2022. Segundo a Força Aérea Ucraniana, foram lançados 810 drones, quatro mísseis balísticos e nove mísseis de cruzeiro. Apesar da maioria ter sido interceptada, 54 drones e nove mísseis atingiram diferentes regiões do país.
Pela primeira vez, um prédio do governo em Kiev — que abriga o gabinete do primeiro-ministro e ministérios — foi danificado. O ataque deixou ao menos três mortos, incluindo uma criança de menos de um ano, e causou destruição em prédios residenciais da capital.
A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, classificou a ofensiva como um “ataque massivo”, citando também as cidades de Kryvyi Rih, Dnipro, Kremenchuk e Odesa entre os alvos. A intensidade do bombardeio levou a Polônia a elevar o nível de prontidão de suas forças aéreas, em cooperação com aliados da OTAN, diante da proximidade dos ataques na fronteira.
👉 O episódio marca uma nova escalada na guerra, com impacto direto no coração do governo ucraniano e riscos ampliados para países vizinhos.