Alfredo Díaz, ex-governador de Nueva Esparta e opositor do governo de Nicolás Maduro, morreu sob custódia do Estado venezuelano após um ano em isolamento, segundo organizações de direitos humanos. Preso no contexto da crise pós-eleitoral de 2024 — marcada por acusações de fraude, protestos com 28 mortos e milhares de detidos — Díaz enfrentava acusações de “terrorismo” e “instigação ao ódio”, mas seu julgamento estava paralisado.

A ONG Foro Penal afirma que 17 presos políticos morreram desde 2014, seis deles desde novembro de 2024. Líderes opositores denunciam condições desumanas e violações sistemáticas. O país registra ao menos 887 presos políticos, segundo o Foro Penal.

