Uma nova Lei foi aprovada recentemente para garantir o direito de escolha da mãe pelo parto cesárea no SUS, e evitar as frequentes tragédias
A aprovação do projeto de Lei 435/2019, que incentiva o parto cirúrgico sem indicação médica na rede pública de saúde, garantindo as gestantes a opção de parto cesariano pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da 39ª semana de gestação, abre uma nova discussão sobre a prevenção dos partos “desumanizados” que vêm acontecendo em diversos hospitais públicos. O Projeto foi sancionado pelo governador de São Paulo, João Dória no dia 23 de agosto deste ano.
O caso de Roseli Pereira da Silva, 43 anos, que repercutiu em toda a região em 2017, é um dos exemplos de que este tipo de tragédia, envolvendo os partos normais “forçados”, pode ser evitada. Ela perdeu a filha ao nascer na Santa Casa de São Roque, após ser induzida ao parto normal, sendo submetida ao parto “fórceps”, mesmo com idade avançada e indicação de cesárea. “Eu estava com a minha cesárea agendada já para a segunda-feira, dia 21, mas ignoraram isso. Ele me forçou um parto normal, me fez correr risco de vida e eu perdi a minha filha Eloah, que era completamente perfeita e saudável”, lamentou a mãe.
Em entrevista ao O Democrata, a autora do Projeto de Lei, Janaína Paschoal (PSL) explicou sobre a urgente necessidade do projeto.
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