O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) está investigando a Sabesp por suspeitas de poluição nas represas Billings e Guarapiranga, que abastecem mais de cinco milhões de pessoas na Grande São Paulo. A investigação foi motivada por denúncias de contaminação por substâncias químicas e radioativas acima dos limites legais, além de reclamações sobre o cheiro ruim e a cor da água.

O que está acontecendo:
- Denúncias e Investigação: A deputada federal Tabata Amaral e a vereadora Renata Falzoni levaram o caso ao MP, apontando falta de manutenção no sistema de esgoto pela Sabesp. A empresa nega as acusações e afirma estar investindo bilhões para cumprir metas de saneamento.
- Impacto Ambiental: A poluição é agravada pela reversão do Rio Pinheiros, que deságua nas represas quando chove. Moradores relatam água esverdeada ou marrom com cheiro de enxofre saindo das torneiras.
- Saúde Pública: Especialistas alertam que a contaminação pode trazer problemas de saúde para os frequentadores das represas, onde atividades como pesca e lazer são comuns.
Desafios e Soluções:
- Transparência e Manutenção: A Sabesp é criticada por falta de transparência nos dados de qualidade da água. A solução imediata inclui manutenção do sistema de esgoto para evitar vazamentos.
- Longo Prazo: Regulação das moradias e coordenação entre órgãos públicos são necessárias para uma solução sustentável.
A investigação envolve a Cetesb e a Vigiagua para avaliar a qualidade da água e determinar responsabilidades. A situação é complexa e envolve não apenas a Sabesp, mas também o governo estadual e municipal.
Com informações do UOL.