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Em um mundo onde a busca incessante por mais parece ser a norma, vale a pena refletir sobre o verdadeiro valor do que se tem. Mais importante do que acumular riquezas sem fim é compreender quando se tem o necessário para uma vida satisfatória.
O filósofo chinês Laozi uma vez disse: “O suficiente é o bastante.” Essa simples frase carrega uma sabedoria profunda que muitas vezes esquecemos em nossa busca pelo sucesso material. O teto de comparação social pode ser tão alto que parece inalcançável, alimentando nossa ambição e nos fazendo esquecer que há uma linha tênue entre ter o suficiente e desejar mais do que precisamos.
O desejo humano é insaciável, e é fácil cair na armadilha de acreditar que a felicidade está sempre além do que já possuímos. No entanto, é importante lembrar que a busca por mais pode nos afastar do verdadeiro contentamento. O desejo de ter mais faz a ambição crescer a uma velocidade maior do que a satisfação, levando-nos a um ciclo interminável de busca e insatisfação.
Nesse momento, vemos pessoas caindo em golpes ou buscando investimentos com altíssimo risco. A ponto de perder tudo como Rajat Gupta, nascido num favela na Índia e que chegou a ser presidente de multinacionais como a rocter&Gamble e Goldman Sachs. No entanto, sua incessante busca por mais o levou a envolver-se em crimes de uso de informações privilegiadas, resultando em sua prisão e na destruição de sua carreira.
O sábio rei Salomão, em seus escritos, nos lembra de aceitar nossa sorte e ser feliz com o que temos: “E, quando Deus concede riquezas e bens a alguém e o capacita a desfrutá-los, a aceitar a sua sorte e a ser feliz em seu trabalho, isso é um presente de Deus”.
Na prática, não há mal em ter nem em cuidar do patrimônio, mas há coisas pelas quais não se deve arriscar tudo que construímos e que realmente importa pois: “Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e do seu trabalho nada poderá levar consigo”.