A represa de Itupararanga, que abastece 80% de Sorocaba e cidades como Mairinque, Ibiúna e outras da região, está abaixo da metade da sua capacidade. Para evitar racionamento ou falta de água, os moradores precisam economizar.
De acordo com a última medição do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), a represa está com 43% do nível total, um número que preocupa. O pior índice já registrado foi de 35% na seca de 2015.
Segundo matéria do site G1, a família da dona de casa Lilian dos Santos economiza água de várias maneiras. O carro só é lavado quando chove, por exemplo. Em casa ela tem uma bacia para armazenar água da chuva. Além disso, o que sobra do ciclo da máquina de lavar é reaproveitado para a faxina e para lavar a calçada.
“A gente não pode pensar ‘ah, eu pago a água, então vou desperdiçar’. Temos que pensar no futuro dos nossos filhos”, diz a dona de casa.
A situação é de alerta em Sorocaba, já que as represas estão operando com níveis baixos. Segundo o diretor geral do Saae, Ronald Pereira, as represas de Castelinho e Ipaneminha, responsáveis por 20% do abastecimento da cidade, ainda estão com níveis satisfatórios, mas a economia é necessária para evitar racionamento nos meses de estiagem.
“É difícil a gente fazer essa projeção, até porque depende da quantidade de chuva que vai acontecer até o mês de junho, que é quando começa a estiagem, mas já estamos em alerta. A tendência é que não falte água, mas principalmente se a população fizer a economia necessária”, explica.
Ainda de acordo com o diretor do Saae, o abastecimento em Sorocaba vai ganhar um reforço a partir do próximo ano. Isso porque, em fevereiro de 2020, vai ficar pronta a nova Estação de Tratamento Vitória Régia, que vai captar água do Rio Sorocaba.