
Um levantamento feito pelo Centro de Operações da CPFL Piratininga mostra que, além de todos os danos ambientais que as queimadas vêm causando por todo o país nos últimos meses, essa prática também tem trazido transtorno para o fornecimento de energia em diversos municípios atendidos pela distribuidora.
“É importante a conscientização da população e dos produtores agrícolas, pois os incêndios sob a rede de distribuição de energia são, muitas vezes, causados pelo uso do fogo como método de poda de algumas plantações. O impacto das queimadas é maior ainda quando acontecem sob as linhas de transmissão, responsáveis pelo abastecimento de regiões inteiras”, alerta Pedro Paulo Derrico, gerente de Operações de Campo da CPFL Piratininga.
Das 27 cidades atendidas pela companhia, 20 delas, ou seja, 74% do total, tiveram clientes afetados pelos efeitos das queimadas na rede de transmissão e distribuição de energia. Os registros chegam a 79 casos entre os meses de junho e agosto de 2020.
No ranking de municípios com mais interrupções entre junho e agosto, Santos é a campeã registrando 20 ocorrências. Sorocaba ocupa o segundo lugar com 7 casos, enquanto Jundiaí é o terceiro da lista com 6 registros. Na região, em São Roque foram registradas cinco interrupções e em Ibiúna, quatro.