O governador João Doria anunciou hoje que o intervalo para a dose de reforço da vacina contra COVID-19 em São Paulo será de 4 meses, e não mais 5, como estava sendo adotado.
A medida é válida para os imunizados com as duas doses da Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer.
“Decidimos reduzir de 5 para 4 meses o intervalo da dose adicional de vacina. SP é porta de entrada do Brasil e o país infelizmente não exige esquema vacinal completo dos viajantes. A medida é válida para quem já tomou as duas doses da Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer”, anunciou.
Na capital, a antecipação já passa a valer a partir de hoje. As diretrizes estão publicadas em um informativo publicado no site da prefeitura. Diante da indisponibilidade de doses da Janssen, a dose adicional aplicada para vacinados com esse imunizante será a Pfizer.
Vale ressaltar que na cidade de São Paulo, desde 30 de novembro, comprovantes de residência não são mais exigidos para vacinação.
Recuo na flexibilização
Mais cedo, o governador determinou também que uso de máscaras em ambientes abertos será mantido, devido às incertezas sobre o impacto do surgimento da variante Ômicron da covid-19.
Anteriormente, havia sido anunciada a flexibilização da medida a partir do próximo dia 11. A recomendação foi feita pelo Comitê Científico, que mencionou os riscos das aglomerações em festas de Natal e Réveillon.
Reveillón na Paulista cancelado
Em uma coletiva de imprensa em Nova York, o prefeito Ricardo Nunes informou que a tradicional festa na avenida mais famosa da capital não vai acontecer. “O que pesou foi a questão da nova variante Ômicron”, disse Nunes.
A realização do Carnaval, “dependerá do cenário epidemiológico da cidade na ocasião.”
Fonte: IG SAÚDE