Junto da pandemia surge um novo problema. A flexibilização da venda e grande disseminação do uso do álcool em gel na forma mais concentrada (70%) para a higienização das mãos, fez aumentar as internações por queimaduras no país.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), dados de centros de tratamento de queimados de 19 estados mostram que, desde 20 de março, 445 pessoas foram internadas com queimaduras relacionadas ao álcool 70% na sua forma gel ou líquida.

Para evitar os acidentes envolvendo o álcool devemos ficar atentos nas seguintes dicas:

Só use álcool em gel para a higiene das mãos quando estiver fora de casa. No ambiente doméstico, lave com água e sabão;

Se passou álcool nas mãos (gel ou líquido), não se aproxime de qualquer fonte de fogo por pelo menos 15 a 20 minutos;

Não passe álcool gel nas roupas. Além de não existir evidência de proteção, pode se tornar altamente inflamável;

Evite usar álcool em sua versão mais concentrada para limpeza doméstica. Há produtos que o substituem, como o hipoclorito de sódio que também age contra o novo coronavírus;

Crianças não devem ter acesso direto a álcool em gel ou líquido. O uso sempre deve ser supervisionado por um adulto;

Há riscos do álcool em gel quando em contato com os olhos ou a boca. Pode causar queimaduras na córnea ou intoxicação no caso de ingestão.

Para mais cuidados, consulte a embalagem do produto.

(Via Folha de S. Paulo)