Muitas pessoas acreditam que a vacinação é exclusiva para as crianças. Durante a infância, vida adulta e na velhice, as vacinas devem estar presentes na rotina da população, uma vez que existem situações que a vacina feita na infância precisa de reforço. A primeira vacina foi criada por um médico britânico em 1796 para combater a varíola e, desde então, a evolução da ciência e medicina ajudou o desenvolvimento de inúmeras vacinas para protegerem a população.
A maior parte da imunização (vacina) é feita na primeira fase da vida até dois anos de idade. O calendário vacinal se completa até os 4 anos. Existem vacinas que necessitam reforço e outras devem ser feitas somente na fase adulta. “A imunização é importante em todas as fases da vida. Nas crianças porque elas ainda não têm os anticorpos e vão adquirir com o tempo. No idoso esses anticorpos de defesa caem. A vacina dá uma proteção a mais, com o aumento da produção de determinados anticorpos”, diz a cartilha do Ministério da Saúde.
O fenômeno vem chamando a atenção de especialistas, que relacionam muitos dos surtos ao movimento “antivacina”, encabeçado por pais que decidem não vacinar seus filhos por motivos que incluem o temor de efeitos colaterais que prejudiquem a saúde da criança.
Doenças como o sarampo, meningite, coqueluche, hepatite, dengue, entre outras estão voltando cada vez mais fortes.
Em São Roque, um caso de meningite assustou alunos e famílias de uma escola do munícipio. Uma professora foi diagnosticada com a doença. “O caso ocorrido nesta escola, trata-se de uma meningite viral que não tem impacto na transmissibilidade, não sendo necessária nenhuma ação de bloqueio para os contatos. A equipe técnica da Vigilância Epidemiológica esteve na escola realizando orientações sobre o caso e a doença. O caso está sendo acompanhado pela Vigilância, mantendo contato com a família”, disse a prefeitura ao ser questionada por nossa redação.
Dia D contra a Gripe
O Dia D de Vacinação Contra a Gripe será neste sábado, 12 em todo o país. Confira neste caderno os locais e horários de vacinação na região.
Alerta
O Departamento de Saúde de São Roque disse que está tomando todas as medidas para amenizar o aparecimento destas doenças que estavam praticamente “extintas”. “As medidas são desencadeadas ao aparecimento de qualquer caso ou surto que possa colocar a população em risco. Quanto à população, as medidas de prevenção devem ser permanentes como: alimentação, imunização, higiene, evitar locais fechados, e aglomerações onde há o maior risco de contágio de doenças respiratórias”, disse a equipe do Departamento de Saúde.
O departamento também alerta a população sobre as campanhas de saúde que ocorrem no munícipio. “Além das campanhas sazonais promovidas pelo Ministério da Saúde, o Departamento de Saúde mantém um programa de divulgação em nossa mídia local, na divulgação e orientação para a população. O nosso município mantém altas taxas de cobertura vacinal, baseado no Programa Estadual de Vacinação, através da Divisão de Imunização” finalizou.
Vacinas necessárias para adultos
Hepatite B – é ministrada em três doses, para quem não tomou na infância ou nunca teve a doença. A segunda dose deve ser tomada um mês após a primeira e a terceira, seis meses depois da segunda dose;
Tríplice viral (SRC) – protege contra sarampo, caxumba e rubéola e é ministrada uma dose única. Mas atenção, não é indicada para gestantes e pessoas com imunidade comprometida;
Dupla adulto (dt) – previne de difteria e tétano e deve ser tomada a cada dez anos por toda vida, caso você tenha o esquema de vacinação completo, ou três doses (0, 30 e 180 dias) a qualquer momento, e depois uma nova dose a cada dez anos;
Febre amarela – você também deve tomar a cada dez anos. É indicada apenas para pessoas que moram ou pretendem viajar para lugares onde o risco da doença é alto. Também não é indicada para gestantes e para mulheres que estão amamentando.
vacinas que não são obrigatórias, mas podem ajudar na imunidade, tais como a vacina para pneumonia e meningite.