A prefeitura de Vargem Grande Paulista, cidade que faz divisa com São Roque, declarou estado de emergência na prestação do serviço de transporte coletivo no município e determinou uma intervenção do serviço e assume a operação das linhas. Segundo o decreto, “ o transporte coletivo urbano municipal é serviço público de natureza essencial cuja prestação não pode sofrer solução de continuidade”.
O serviço de transporte era exercido pela empresa Viação Adilson Lima LTDA, que exigia desde 2017, receita mínima de R$ 250 mil por mês para manter a operação o que se daria com o aumento substancial da tarifa ou criação subsídio custeado pelo dinheiro público municipal para não afetar a média da tarifa. A prefeitura decidiu decretar estado de emergência, juntamente da intervenção após a empresa responsável extinguir sem prévia comunicação ou autorização do Poder Público, diversas linhas em operação desde a concessão do serviço do munícipio.
Entenda o caso
A população foi pega de surpresa na terça-feira (31/07) com o anúncio da interrupção do serviço de transporte publico municipal de Vargem Grande Paulista, prestado pela empresa Valli Transportes.
O prefeito Josué Ramos, usou as redes sociais para informar que estava decretando estado de emergência no transporte publico da cidade, durante transmissão também acusou a empresa de transporte a descumprir contrato e a responsabilizou por deixar a população “na mão”.
O prefeito também afirmou que seria usado ônibus e vans da prefeitura para efetuar o transporte gratuitamente à população, durante este período de regularização.
Por outro lado a Empresa Valli diz que está há 1 ano e 6 meses sem contrato, tendo procurado o prefeito inúmeras vezes para regularizar a situação e que a prefeitura nada fez.
A empresa alega que sofre com a concorrência que passa nos horários de picos não levando idosos e pessoas isentas de pagamento de passagem, causando prejuízos a empresa, visto que a prefeitura não fornece subsídios para a compensação do problema.