
A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo deflagraram nesta terça-feira (29) a megaoperação intitulada Raio-X contra suspeitos de desvio de verba pública na área da Saúde.
A ação aconteceu no estado de São Paulo com o nome Raio-X e também nos estados do Pará, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, como operação S.O.S. As duas têm o mesmo objetivo.
Em São Paulo, foram cumpridos cerca de 260 mandados de busca e apreensão e 57 mandados de prisão temporária. Na capital e na região metropolitana, policiais foram cumprir 40 mandados de busca e apreensão em hospitais e escritórios de advocacia e 10 mandados de prisão.
Seis pessoas foram presas e encaminhadas ao Palácio da Polícia Civil, no centro da capital. Além de computadores, celulares e outros objetos que também foram apreendidos. A ação contou com o apoio de 50 viaturas e mais de 120 policiais. Advogados e promotores de justiça seguiram com os agentes aos endereços investigados.
A operação Raio-X faz parte de uma investigação do município de Araçatuba e busca investigar desvios na área da saúde pública e outros crimes relacionados à corrupção em quatro cidades da região, Vargem Grande Paulista, Barueri, Carapicuíba e Osasco.
Investigação
A investigação, que conta com inquéritos policiais e civis instaurados, teve a duração de aproximadamente dois anos, período em que foram levantadas informações que indicam a existência de um sofisticado esquema de corrupção envolvendo agentes públicos, empresários e profissionais liberais, bem como de desvio de milhões de reais que deveriam ser aplicados na Saúde.
A celebração de contratos de gestão entre organizações sociais e o Poder Público, se dava, em sua maioria, por meio de procedimentos licitatórios fraudulentos e contratos superfaturados.
A Prefeitura de Vargem Grande Paulista informou, por meio de nota em seu site, que tomou conhecimento da “Operação Raio – X somente por meio do telejornal “Bom Dia São Paulo” transmitido pela emissora Globo.
Afirmou que diferente do que foi divulgado pela imprensa a cidade não foi alvo de mandado de busca e apreensão, em decorrência dessa operação que tem como foco contratos formalizados no Estado do Pará. E afirma que o contrato para gerenciamento do Pronto Atendimento foi julgado recentemente como regular pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). E, por fim, reafirmou o seu compromisso com a transparência e a boa gestão dos recursos públicos do município.
Nota de Esclarecimento da Prefeitura de Vargem Grande Paulista
