Vira-lata paraplégico ganha cadeira de rodas após ser atropelado e abandonado | O Democrata

Depois de ser atropelado e perder o movimento das patinhas, um cachorro vira-lata foi abandonado pelo antigo dono em uma estrada rural de Novo Horizonte (SP).

A história que tinha tudo para ter um final triste, mudou de direção e está caminhando a passos lentos para um final feliz. Isso graças a dois moradores da cidade, que deram ao cãozinho um novo lar e a chance de voltar a se locomover.

Resgatado pelo comerciante Marco Antônio Rodrigues, no dia 8 de maio, o animal foi levado a uma clínica veterinária no bairro Vila Baumann, em Novo Horizonte.

Quando o cãozinho chegou à clínica, a veterinária Viviane Cristina da Silva, de 35 anos, se impressionou com a situação dele. “Em termos técnicos, ele apresentava um quadro de paralisia dos membros pélvicos e paresia dos membros torácicos. Acreditamos que ele tenha sido atropelado”, conta a veterinária.

De acordo com Viviane da Silva, a opção mais simples e rápida seria a eutanásia, mas desde o início ela se negou a desistir do animal, que passou a morar na clínica veterinária e ganhou um nome: Dunga.

Um tratamento específico foi realizado e, depois de um mês, Dunga começou a recuperar os movimentos das patas da frente. “Eu fui estimulando ele a andar até quando ele aprendeu a se locomover arrastando as patinhas traseiras”, explica Viviane da Silva.

Para tentar diminuir os machucados que apareciam nas patas, a veterinária teve a ideia de construir uma cadeira de rodas com as próprias mãos.

Construindo uma cadeira de rodas

Canos de PVC, conectores, cola, tecido e quatro rodinhas. Esses foram os materiais utilizados na construção da cadeirinha do cão. Tirando a ideia de modelos da internet, Viviane se dedicou ao longo de um dia inteiro para tentar dar uma nova chance a Dunga de se locomover.

“Optei pelo PVC por ser um material mais leve e, com isso, ele conseguir se mover sem maiores dificuldades”, afirma a veterinária.

Diariamente, Viviane coloca o cachorro na cadeirinha para ele acostumar. Contudo, Dunga sente um pouco de medo. “Ele come, dá alguns passos e fica parado. Pelo que percebo, ele ainda tem receio, mas acredito que vai se acostumar totalmente”, diz Viviane.

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