Essa etapa acontece por volta dos 4 ou 5 meses, um pouco antes de o bebê conseguir sustentar a cabeça. Um belo dia você o coloca na cama e, ops, ele se vira. Se você está passando por isso, pode comemorar a conquista, já que essa é a primeira etapa para ter maior autonomia na locomoção. Logo ele conseguirá sentar sem apoio, engatinhar e, finalmente, dar os primeiros passinhos.
Apesar de simples, o movimento é extremamente importante para o desenvolvimento infantil. Do ponto de vista motor, virar de barriga para cima ou para baixo, arrastar-se para os lados ou empurrar o próprio corpo para frente ou para trás são ações que ajudam a fortalecer a musculatura dorsal que, mais para frente, serão fundamentais para a aquisição de movimentos mais complexos, como andar, correr e pular.
Geralmente, motivada pelo desejo de alcançar algum brinquedo ou de se aproximar dos pais, rolar por aí é a primeira maneira de seu filho explorar o ambiente por conta própria. “Quando a criança percebe que consegue chegar a algum lugar, ela começa a ter consciência corporal”, explica a psicóloga do Hospital Infantil Sabará (SP), Andréia Mutarelli.
Inimigos dos primeiros movimentos
Ao analisar o desenvolvimento muscular dos bebês e a rotina dos pais, os cientistas concluíram que a insuficiência de atividade diária retarda o desenvolvimento muscular que a aquisição de habilidades motoras requer. Muito disso foi atribuído ao uso excessivo de carrinhos e cadeiras multifuncionais. Para combater esse problema, que tal colocar a criança no chão? Assim, ela será obrigada a mexer a cabeça para buscar aquilo que interessa.
Se o seu bebê já chegou aos 6 meses e ainda não rolou, Andréia garante que não há motivo para pânico. “Alguns podem demorar mais e outros nem chegam a se virar, indo direto para a fase de sentar e engatinhar”.
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