Temos por natureza um grande receio do diferente. Seja ao comer uma comida que nunca comemos antes, ir para um lugar que não conhecemos ninguém ou até de coisas que nunca sentimos.
E quando este receio for de alguém diferente? Hoje muito se fala de igualdade de cor, de gênero, de opção sexual e deficiência. Sim, falamos de inclusão e devemos citar todos os tipos de diferenças, pois não temos como fazer inclusão eliminando uma parte da sociedade que ainda está excluída.
Aceitar o diferente às vezes pode ser tornar um desafio para os dois lados, pois o lado que até então era excluído já está tão machucado pela vida e pela sua própria história, que por mais que queira igualdade, o receio de se machucar mais ainda é grande. A ideia de que somos todos iguais mais parece uma utopia.
Incluir não é fácil. A inclusão é sim um sentimento como amor, medo, angústia e alegria. Na verdade a inclusão é um sentimento novo que é a mistura de todos os outros.
Receio do diferente, claro que podemos ter, e medo do novo também, mas não podemos deixar que isto atrapalhe o novo sentimento.
Mariana Antiquera
Mariana_antiquera@hotmail.com